COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
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COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
Sebastião Pereira da Costa
Casarão da Cultura, cai ou não cai?
A Casa da Cultura é um patrimônio arquitetônico histórico
que devia ter sido mais bem cuidado pelas administrações municipais,
infelizmente, não foi; desde a gestão Armandinho, passando pelas do
Guilherme, Wilmar e Cavani, o velho casarão vinha sendo usado pelos
artistas itapevenses, sem nenhum cuidado com sua estrutura ou
manutenção, a não ser pintura. Contudo, foi na gestão Cavani que o
prédio ficou mais comprometido em sua estrutura básica, após a
“restauração” feita por alunos de uma escola em que não havia sequer
projeto de restauração, havia alunos para se formarem e o prédio serviu
como sala de aulas. A escola agradece, os artistas lamentam.
Após a “restauração didática”, promovida pela gestão Cavani,
em que se trocou a madeira do telhado e umas vigas, a partir daí o
prédio ficou mais vulnerável, com riscos de desabar, foi interditado e
descansa em paz. Uma barbaridade.
Dia destes a secretária de
Cultura, Setembrina Lourenço (PT), anunciou na imprensa que o Governo do
Estado assumiu a bronca e vai financiar uma restauração de verdade no
casarão, com profissionais (não alunos); que já existe projeto e no
próximo ano vão começar os trabalhos de restauro. Custo? Dois milhões de
reais!!
Por que será que obras financiadas com dinheiro
público ficam tão caras? Com dois milhões de reais valia mais a pena
derrubar o casarão e fazer um prédio novo, moderno, dependências
planejadas para eventos artísticos. Recuperar o casarão não vai mesmo,
vão mexer tanto naquelas paredes de taipa que elas serão
descaracterizadas; o telhado já foi substituído, forro e assoalho também
vão; então vai restar o que? Vão ser aproveitadas as portas e janelas.
Sem contar que nunca vai ficar como antes.
Haja vista a
Catedral de Santana, falou-se tanto em recuperar e preservar sua
história, linhas arquitetônicas, as pinturas artísticas do forro etc. e
ficou aquilo que se viu, nem vestígio da antiga igreja, foi tudo pro
beleléu: forro, altares, imagens, janelas; para piorar, foram feitas
pinturas modernistas, que não têm nada a ver com a suntuosa antiguidade
da nossa igreja. Se o cônego Benjamim fosse vivo, aposto que ele não ia
deixar ninguém pintar aquelas coisas em Sua igreja. Ele ia rodar a
baiana.
“Obras” da gestão Cavani
Não foi só o Mirante Debret (o elefante branco do Davi) que
foi deixado inconcluso pelo “dinâmico” ex-prefeito Cavani; a
restauração da Estação Ferroviária da Vila Isabel, foi outro projeto que
comeu tempo dos secretários da área. O que dizer, então, da construção
do Teatro Municipal? Foi elaborado um excelente projeto arquitetônico,
colocou-se placa da obra no local (próximo à Câmara), anunciou-se
licitação para breve e o que aconteceu? Nada. Arrancaram até a placa do
local.
Pecados administrativos de começar e não
acabar obras, prometer e não entregar, fazem parte do marketing político
dos prefeitos, todos cometeram esse pecado.
E o prefeito Zé Roberto?
Ele também prometeu obras e realizações faraônicas: porto
seco é a mais conhecida; prometeu a construção de monte de casas
populares, quatro mil empregos (Onde?); prometeu construir o Teatro
Municipal e reformar o estádio de futebol; o que mais? Não lembro, sei
que tem mais coisas, mas será que ele vai cumprir o que prometeu. Pelo
andar da carruagem...
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posted by Sebastiao Loureiro at sexta-feira, outubro 18, 2013
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