COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
Está chegando a hora
Com
a homologação, neste fim de mês, das candidaturas a prefeito e
vereadores para as próximas eleições, abrem-se as discussões para as
coligações partidárias. É aí que a porca torce o rabo; muitos vereadores
e virtuais candidatos vão descobrir a burrada de apoiar qualquer chapa,
pois correm o risco de não se elegerem pelo voto de legenda. O partido
do prefeito já conta com aliados de sobra, todo mundo quer participar do
grupo que vai ganhar as eleições, tendo por certo que o candidato do
PSDB, apoiado pelo prefeito Cavani, não vai ter adversário à altura,
pelo menos, com condições de competir com a máquina da Prefeitura e a
coligação de bajuladores.
Tudo
leva a crer que o PMDB (o partido mais fisiológico do país) vai lançar o
radialista Roberto Comeron para “disputar” com Paulo de La Rua,
candidato do Tarzan/Cavani. É um teatrinho para os funcionários da
prefeitura, nada mais que isso, pois o simpático ex-FM Cristal não tem
grana para bancar a campanha, está desempregado, perdeu o mandato e
partir de julho tem de se afastar da rádio onde trabalha, só restando o
salário que, dizem, ganha do deputado Guilherme Mussi. Os seus
correligionários, porém, afirmam que sua campanha será bancada por
aliados, que Paulo Scaff já garantiu que entra com o papel pra santinho,
mas quem entra com a grana? O Monterão? Duvido. Ele só entra com o
entusiasmo. Juninho da Bauma? Hummmm, sei não, pode ser, grana pra isso
ele tem de sobra... Mas aí vem a velha questão, ninguém financia
campanha pela cor dos olhos do candidato, vai querer receber depois com
juros e correção. Mas no caso do Robertão, quem aposta em
prefeito-futuro? E sabe-se que só charme e sorriso não ganha eleição,
precisa pagar a gasolina dos vereadores.
Não
tenho nada contra o Roberto Comeron, até acho-o um cara simpático, bom
de microfone, até bem-intencionado, apenas faço o papel de advogado do
diabo, que é de meu ofício jornalístico já faz 50 aninhos. Dói criticar
amigos, mas fazer o que?
E
o Mazen Haidar? Depois que os aliados do Tarzan/Paulinho tiveram
certeza de que o Mazen seria candidato pra valer, que era o único com
grana para bancar a própria campanha e que não comia na mão do prefeito,
caíram de pau em cima dos partidos que diziam apoiá-lo e, assustados,
um a um os partidos foram pulando fora. Diante disso, ele só tem chance
se os eleitores decidirem votar no candidato, sem considerar partidos e
coligações, mas isso é um sonho de verão. Entretanto, como política não é
ciência nem matemática, é arte, tudo pode acontecer, existem
precedentes.
Falta
o Mazen/esposa correr bairros e sítios, amassar barro e macega, pedindo
votos, olho no olho, quem sabe se o olhar do casal não tem magnetismo
político?
Pelo
andar da carruagem, Paulinho e Rossi logo podem encomendar os ternos de
posse, sugiro o alfaiate Pontes, ele é bom na tesoura e cobra barato.
Depois
de conseguirem silenciar a Praça de Eventos, a Polícia Militar e a
Guarda Municipal precisam sair às ruas para flagrar carros que infringem
a Lei do Silêncio e o bom-senso, trafegando pelas ruas durante o dia e
até madrugada com o som ligado ao máximo, de tremer vidraças e disparar
alarmes de carros. A maioria dos carros, agora, só trafega com som de
percussão ligado, virou moda, mas só meia dúzia de imbecis ultrapassa os
limites, sente prazer em perturbar o sossego público às três horas da
madrugada, inclusive, prejudicando pessoas doentes. Eles não respeitam
nada.
Se
a PM e GM, responsáveis pelo sossego público e o cumprimento da lei,
multar/recolher três ou quatro desses vândalos sociais, os demais vão se
cuidar.
Os
policiais já devem ter perdido o medo de interpelar esses baderneiros
que usam caminhonetes e picapes para poder instalar som de volume
irracional. São esses caras que infringem a lei, impunemente, a polícia
deixa rolar, fica só olhando. Mas o tenente Aranha não tem medo deles,
seja rico ou seja pobre. Socorro, tenente.
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