COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
Mazen: juventude e renovação política
Pré-candidato
a prefeito, o médico Mazen Haidar (PP) está consolidando sua
candidatura de forma segura e promissora, sem alardes; candidatura cada
dia mais fortalecida pela adesão espontânea de pessoas que veem no jovem
médico uma alternativa de poder, a fim de renovar o viciado quadro
político de Itapeva. A sua entrevista, neste semanário, com foto ao lado
da esposa e do deputado Paulo Maluf, presidente do PP, foi uma forma de
acabar com boatos de que ele não teria legenda, acabando com o sonho do
prefeito Cavani de ter candidato único. Mazen reafirmou, na entrevista,
a sua intenção de fazer uma campanha limpa, sem baixarias ou de ataques
à administração do prefeito em exercício. Isso é bom, falta combinar
com os adversários.
Numa
situação, democraticamente adversa, em que um prefeito em fim de
mandato tem o desplante de pedir para um candidato da oposição (PMDB)
escafeder-se da disputa, é politicamente salutar e refrescante poder
contar com um candidato, como o Mazen, que não teme cara feia e não
precisa dar satisfação a nenhum prefeito órfão da ditadura militar, pois
tem independência política e financeira, portanto, sua campanha não
depende de financiadores, que, após as eleições, vão ao candidato eleito
cobrar o retorno do capital investido, quando então começam os negócios
escusos.
Políticos viciados na mesmice
Está
na hora de Itapeva renovar seu quadro político, chega dos mesmos. As
eleições estão aí, excelente oportunidade para dar uma chacoalhada na
Câmara e renovar, pelo menos, 80% dos vereadores, senão todos. Há muito
venceu o prazo de validade desses dez vereadores e eles perderam força
de ação, não têm planos nem projetos para a cidade, também não
conseguiram se livrar da influência do prefeito, estão viciados em
prefeito, por isso, tudo indica que não irão mudar de conduta no futuro.
Bons nomes não faltarão na próxima eleição, portanto, cabe ao eleitor
decidir certo, decidir pela renovação, pois pior do que está não fica.
Não reeleja vereador.
Candidato da “panelinha”
Para
quem não sabe, houve um tempo que era comum na imprensa a expressão
“panelinha”, se referindo a um restrito grupo de pessoas, atrelado ao
poder Executivo, principalmente Prefeitura, para de comum acordo, e na
maior sem-vergonhice, desviar dinheiro dos cofres públicos. A expressão é
antiga, mas a formação de “panelinhas” nas prefeituras é atual e
corriqueira. Por isso, nesta eleição, o eleitor deve tomar cuidado com o
candidato que tenha o apoio do prefeito, e que prometa continuar a sua
obra, pois corre o risco, involuntário, de ajudar a manter a “panelinha”
na prefeitura. Como o prefeito tem a força da máquina, o seu candidato
sempre sai em vantagem, em relação aos demais concorrentes, mas cabe ao
eleitor corrigir essa distorção ilegal e malandra, que vem eternizando
as “panelinhas” e a corrupção municipal em todo o País.
Exemplos animadores
Em
toda eleição bate uma vontade incontrolável de relembrar o fato de que
nem sempre quem está em vantagem nas pesquisas iniciais de intenção de
votos, irá ganhar a eleição. A rejeição, muitas vezes, acaba com o
sonho, e que quem está em último pode ser o primeiro, parafraseando um
ensinamento do Mestre. São inúmeros os exemplos em que o candidato que
estava na rabeira, no início, dá volta por cima e vence. Numa das
eleições para governador, Mário Covas, nas pesquisas, estava atrás de
Paulo Maluf e Francisco Rossi, este liderava com 40%; Fernando Collor
com 8%, atrás de Brizola, Maluf e Lula; Armandinho com 12%, Humbertinho
com 42%. Portanto, sondagem pré-eleitoral é só uma avaliação passageira,
nunca indicativo de vitoria ou derrota. Bons ou maus índices em
pesquisas iniciais de campanha não quer dizer nada, o que conta é o seu
desenrolar, então, pouco valem os altos índices de “laranjas” afoitos.
Xô, Xô.
***
NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100002651355455&ref=tn_tnmn
1 Comments:
O fato é que face à falência e ao esgotamento do sistema político-partidário-eleitoral, com prazo de validade vencido há muito tempo, politicamente falando, estamos todos desgraçados, no mato e sem cachorro. A renovação da qual estamos todos necessitados nada tem a ver com a idade da pele, mas, isto sim, com as ideias, as propostas, os projetos, com a alma, e o jeito novo de fazer política, sem compra de apoios e muito menos de votos. Discurso é como roupa fabricada sob medida, cai bem apenas naquele para o qual o tempo esculpiu as medidas, de modo que de nada adianta sequer tentar usar um terno de outrem, porque não lhe cairá bem, e as sobras ou carências do tecido serão denunciadas até mesmo pelas aparências, circunstâncias e circunstantes. Eleição certa é aquela na qual a classe política abre mãos das suas vaidades e ambições pessoais e apostam na pessoa certa, do tempo certo, para o lugar certo, porque tudo tem o seu tempo e cada nova eleição já vem carimbada na medida certa para determinado perfil político, embora os impostores políticos temporais teimem em deturpar a oportunidade, não levem em conta isso, e quase sempre põem tudo a perder. E as ambições e vaidades pessoais, mesquinhas, egoistas, quase sempre, são as molas propulsoras dos impostores políticos temporais e, por conseguinte, da falência do sistema político-partidário-eleitoral, que já levou todos à profunda apatia social que aí está, há muito tempo, cuja cura, doravante, demanda não apenas reformas epidérmicas, mas, isto sim, uma grande revolução.
Postar um comentário
<< Home