COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
Prefeito Cavani ainda manda no PMDB?
Os
comentários que se ouve pelas calçadas da cidade, sobre a mudança da
direção executiva do maior partido do país, é que desde a semana passada
o presidente do PMDB, para efeito legal, é Juninho da Bauma, mas que o
presidente de fato continua sendo o prefeito Cavani (PSDB). Por isso,
dizem, que é perda de tempo fazer acordos com a direção legal do
partido, os interessados devem ir direto falar com Cavani que é mais
rápido e não correm risco de o prefeito não gostar do acordo e telefonar
(brabo) para o Juninho, mandando acabar com o acordo. Será que é isso
mesmo?
Se
for, como fica a dignidade dos dirigentes do partido, que foi um marco
de luta contra a ditadura militar a fim de impedir que políticos
autoritários, com vocação para ditador, como o nosso prefeito, tomem as
rédeas do processo político, em detrimento da representatividade
político-partidária, signo maior da democracia e da liberdade.
Por
que o prefeito quer tanto controlar o PMDB? Será que receia que o
partido faça acordos políticos em detrimento do candidato oficial
(Paulinho? Rossi?).
Os
peemedebistas acham que o vereador Roberto Comeron é o candidato ideal,
tem bom índice nas pesquisas, é popular, está disponível, mas isso será
suficiente? Quando o eleitor avaliar o simpático radialista, por outros
aspectos pessoais, será que vota nele para um cargo da responsabilidade
de um prefeito?
Será
que o prefeito não confia no êxito de seus candidatos (Paulinho?
Rossi?) que precisa se garantir com um candidato estepe? Ou está com
receio de que a oposição acerte o discurso e ponha em risco a sua
cidadela na Prefeitura? Fontes palacianas garantem que, se for preciso,
caso a oposição cresça e apareça, ameaçando engolir o candidato do
prefeito, que se juntam tucanos e peemedebistas, num bem bolado para dar
a volta por cima. Caso o radialista ganhe dianteira segura dos
candidatos “oficiais”, então, a máquina da Prefeitura dá meia volta para
o quintal do novo apadrinhado.
O
festejado radialista está tranquilo, se quiser será vereador reeleito,
todavia, está disponível para o que der e vier, desde que leve alguma
vantagem, portanto, dizem que ele só arrisca interpretar o papel de
“laranja” do prefeito, se a contrapartida for muito boa. Diante dessa
visão maniqueísta, quem for vice na chapa peemedebista corre o risco de
ficar chupando o dedo, porque o candidato “próprio” do saudoso “manda
brasa” local, faz parte de um teatrinho que só vale para plateia ignara.
O
prefeito está jogando tudo e joga pesado, porque além da satisfação de
eleger o sucessor, ele “precisa” eleger seu sucessor, para evitar dores
de cabeças sem fim.
Como
a campanha não começou, muita coisa pode acontecer até as convenções,
pode haver surpresas, a justiça está abarrotada de processos contra
vereadores, por improbidade e infidelidade partidária, isso pode tirar
candidatos do páreo, enfim, tem que se aguardar junho chegar com suas
fogueiras, batata-doce e foguetório.
Marinheiros de primeira viagem
Campanha
eleitoral é tempo de festa para a democracia e de preocupação para
aqueles que disputam cargos eletivos, principalmente, para prefeito.
Essa preocupação se deve ao fato de que nos municípios pequenos e médios
todo mundo conhece todo mundo, sabe-se da vida pessoal dos candidatos,
sabe-se quem tem amante, ou filho fora do casamento, dos negócios limpos
e escusos, qual time torce etc. Às vésperas das eleições, tudo vem à
tona na campanha se a diferença de votos for pequena, precisando de um
“empurrãozinho”, aí ninguém segura, pois rasgam-se os pactos de não
agressão, em nome da moralidade e dos bons costumes, vale tudo pelos
preciosos votinhos, doa a quem doer. Mais preocupante é para o candidato
que exerceu mandato eletivo, pois aí, sempre vão surgir àquelas
denúncias encobertas ou sem explicação. Aguardemos.
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