COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
A
candidatura Mazen Haidar (PP) vem subindo cada vez mais nas pesquisas
de intenções de voto; candidatura que começou com o entusiasmo de um
jovem médico sonhador, corajoso, contando apenas com amigos que
acreditavam nele, sendo alvo de gozação: diziam que todos os seus
correligionários cabiam numa Kombi. E era verdade. Ele não desanimou,
acreditou em seu potencial, hoje colhe oc frutos dessa perseverança.
Mazen
é um candidato a prefeito que não tem rabo preso com ninguém, é dono de
seu nariz, pois tem recursos suficientes para fazer sua campanha. É
importante para um prefeito recém-eleito estar livre para administrar o
município a seu gosto, sem ter que se sujeitar aos interesses, quase
sempre escusos, de financiadores de campanha, que cobram altos “juros”
depois. O prefeito fica por baixo e os financiadores por cima.
É
lamentável que os outros dois candidatos, sem grana para financiar suas
campanhas, precisem se submeter a seus “padrinhos” eleitorais, cujas
candidaturas ficam desde logo comprometidas com interesses de terceiros,
compromisso que mais tarde vai dar aborrecimentos e pode até facilitar
desfalques nos cofres municipais.
Itapeva
precisa sair dessa cultura do “padrinho financeiro”, precisa renovar o
seu quadro político, chega de político antiquado; mas para isso é
preciso gente nova, com nova nas ideias e projetos, com propostas para
atrair empresas, gerar empregos etc.
Talvez
seja por essas coisas todas que o nome de Mazen vem crescendo, ele é
uma expectativa de mudança na gestão dos negócios públicos, é de uma
nova geração para um novo milênio; chega de filhotes de caciques e
coronéis, paladinos do atraso.
Por isso, faço
um apelo ao eleitor, não vote em candidato que já é ou foi vereador,
vote em novos candidatos a fim de tentar melhorar a qualidade dos
vereadores da Câmara, que está uma vergonha. Quanto ao prefeito, temos
que entregar nas mãos do Destino, porque o Deus que todo mundo acredita
faz tempo que virou as costas para o Ramal da Fome. É só comparar nossa
região com as demais regiões do Estado para ver o quanto estamos
atrasados, para ver que os políticos daqui são como erva daninha, eles
não deixam a erva nova e boa crescer, sufocando-a. Cabe ao eleitor
corrigir isso.
“Zero voto” de novo?
Estou
com a relação dos 35 funcionários municipais afastados, legalmente, a
fim de se candidatarem ao cargo de vereador, são 90 dias remunerados,
quer dizer, vão fazer campanha (pra quem?) com nosso suado dinheirinho. A
eleição passada foram 14 “candidatos”, que trabalharam para o prefeito
em exercício e para aquele vereador baixinho, com 30 anos de mandato,
por isso, a maioria deles não teve nenhum voto. E, agora, para quem o
leitor acha que eles vão trabalhar? Um doce para quem adivinhar.
Como
já mencionei a vez passada os “candidatos” municipais do zero voto
foram denunciados ao Ministério Público, mas o promotor não acatou a
denúncia. Como deu certo da primeira vez, tudo leva a crer que o fato
pode se repetir, mas agora são 35 funcionários afastados a pretexto de
se candidatarem a vereador, evidentemente, filiados a um partido, resta
ver o qual ou quais partidos, e ficar de olho nos ditos cujos. Porém,
mais espertos, esses “cabos-eleitorais”, pagos com dinheiro público, não
vão cometer a mesma besteira de ter zero voto, acredita-se que vão
combinar para ter uns quatro ou cinco votos cada, a fim de evitar
amolações judiciais, mesmo sabendo que a Promotoria já se pronunciou
favorável ao zero voto no passado. Só mesmo no Brasil.
Quanta
falta de ética, patriotismo, vergonha na cara, lograr o povo para se
sair bem. Encerro, aqui, esta história dos candidatos “chapa branca
fria”. Fiquem de olho.
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