quinta-feira, março 01, 2012

COLUNA DO SPC, NO JORNAL A GAZETA



Armandinho “jantou” o Tarzan

            Segundo espectadores foi muito bom o último debate na Câmara, entre os tucanos, com vista à prévia eleitoral para saber qual será o candidato a prefeito “oficial” do PSDB. Estiveram presentes o ex-prefeito de Itaporanga, secretário Antônio Loureiro, secretário Antônio Rossi Júnior e o ex-prefeito e secretário Armando Ribas Gemignani.

            Essa prévia foi uma artimanha maliciosamente engendrada pelo vereador Tarzan, presidente do PSDB, a fim de viabilizar o nome de seu candidato, Paulo de La Rua, visto que sua indicação corria risco diante de outros filiados ao partido, a maioria secretários municipais da confiança do prefeito. Todavia, Tarzan e mais 500 pessoas sabiam de antemão que o Paulinho seria vitorioso nas prévias, pois nesse quesito de arrebanhar votantes filiados ao partido, o Tarzanzinho é imbatível, é quando ele cobra os empregos e “favores” prestados aos correligionários. Um verdadeiro cacique.

  Com essa jogada ardilosa, Tarzan quis colocar o prefeito Cavani numa situação de fato, numa “saia justa”, pois ele teria de “engolir” o seu candidato, vitorioso nas prévias. Mas quem conhece o ítalo-libanês, amor de dona Sônia, sabe que ele não aceita “prato pronto” nem imposição de quem quer que seja. E está certo. Foi muita ousadia do vereador Tarzan, com altos índices de rejeição política querer indicar um candidato, também com altos índices de rejeição, ao prefeito Cavani cujo governo as pesquisas revelam o auspicioso índice de 80% de aprovação!! Ele só aceitaria essa imposição autoritária do vereador se fosse tolo e de tolo o prefeito Cavani não tem nada.

Como mediador do debate, Tarzan tentou sobrepor-se aos candidatos com a sua costumeira fala de dar a entender que só ele traz benefícios para o município, que só ele consegue aprovação de todos os projetos do governo para Itapeva, sem mencionar o prefeito Cavani. Foi aí que Armandinho defendeu o trabalho do prefeito nesse sentido e colocou o baixinho mais papudo da província no seu devido lugar. Parabéns, Armando.

De irmão para irmão

Entre os preceitos maçônicos se destaca o do espírito de fraternidade, que deve prevalecer entre os “Irmãos da Ópa”. Numa eleição, por exemplo, entre “irmão” e “profano”, o bom maçom deve apoiar o “irmão”. Como se sabe, entre os tucanos tem dois postulantes maçons à candidatura de prefeito: Antônio Rossi Jr (“ativo”) e Armando Ribas Gemignani (“adormecido”) os outros cinco são “profanos”.
A valer essa equação singular (não obrigatória) fica mais fácil presumir qual será o candidato do prefeito, que exercita seu charme de alimentar o mistério sobre o nome de sua preferência. Daí, a torcida poderia se polarizar: Armandinho ou Rossinho?
Rossi, parceiro fiel, braço direito e esquerdo do prefeito (o Adelço morre de inveja) segura os “pepinos” e descasca os “abacaxis” para o chefe não ter trabalhos prosaicos a tirar-lhe o sossego em seu gabinete. Sem a competência do Rossi, o prefeito há muito teria perdido a fleuma e o sorriso perene que ostenta no seu dia a dia; Armandinho, ex-prefeito 89/92, foi vice na primeira eleição de Cavani, a sua participação na chapa foi de suma importância para a vitória do “irmão” Luiz; Armando deu densidade à campanha, fez os melhores discursos, cativando o público com sua simpatia, e mobilizou seus correligionários, que não são poucos. Desde então está no governo, como secretário, onde vem dando o melhor de si com ótimos resultados.

Mas quem conhece o prefeito sabe que ele é personalista demais para se sujeitar a questões doutrinárias de quaisquer instituições, mesmo assim, fica aqui o registro.

Enfim, doutor Luiz vive seu esplendor pessoal, envolto num clima de bajulação ostensiva, todo mundo quer o seu apoio, ou um afago que seja: vereadores, secretários, imprensa, presidentes de partidos, funcionários, jardineiros, pastores evangélicos, pais-de-santo, empresários etc. Por conta disso, doutor Luiz está se achando acima de tudo e de todos, quase um deus grego no Olimpo. Então, periga de ele também se achar acima da Maçonaria e dos “irmãos”... aí, gente, seguuuura peão...
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