O Estado de S. Paulo |
A diplomacia da provocação |
Editorial |
O chanceler Celso Amorim deixou para o assessor internacional do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, e o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, a missão de se reunir com o secretário-assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA, Arturo Valenzuela, que começou por Brasília a sua primeira visita oficial à região. Partindo da premissa de que um diplomata de sua importância só deve falar com seus iguais - e daí para cima -, Amorim há de ter imaginado que, se ele próprio se sentasse à mesa com a principal autoridade do Departamento de Estado para as Américas, estaria dando uma demonstração pública de apequenamento do Brasil diante dos EUA. Como se a estatura de uma nação na cena internacional tivesse algo a ganhar com miudezas dessa ordem. Diplomata habilidoso, Valenzuela não se deu por achado. Após duas horas com o assessor Garcia, declarou que foi uma conversa ótima. Temos diferenças que são normais. A resposta de seu interlocutor foi igualmente amável e conciliadora.MAIS |
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