USO DO CACHIMBO
Atenção para o texto:
"Implantada a fidelidade partidária no sentido estrito, serão, portanto, necessárias outras mudanças. O sistema eleitoral brasileiro deverá ser reformulado para privilegiar a governabilidade em vez da proporcionalidade. Será necessário que as urnas produzam elas próprias a maioria que o governante não mais poderá buscar nas negociações pós-eleitorais.
Como poderá se manter de pé um prefeito, governador ou presidente da República confrontado com um parlamento de maioria partidária hostil? Impossível, a não ser que o chefe do Executivo aceite transformar-se num fantoche de seus adversários." Alon Feuerwerker, Correio
Parlamento de maioria hostil ao prefeito, governador, presidente? No fundo, a pergunta do jornalista é se devemos continuar sob um Executivo imperial, como hoje ocorre, ou se devemos construir nossa democracia. Imperialismo x democracia.
Ora, o parlamento não cai do céu, é eleito pelo povo. O parlamento representa a diversidade presente na sociedade. O parlamento faz as leis em nome do povo.
E o Executivo? Simplesmente cumpre as leis aprovadas pelo parlamento. É assim nas democracias.
E se houver choque entre Executivo e Legislativo? Cai o Executivo, como é comum na Europa parlamentarista.
Por que o Executivo imperial tem que continuar prevalecendo sobre os demais poderes, no Brasil? Para esmagar o pluralismo e a fiscalização?
Quando o Executivo prevalece, o nome do regime é bem outro, diferente de democracia.
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