País cassou 623 em sete anos
Márlon Reis, Jornal do Brasil
Desde as eleições de 2000 até setembro de 2007, 623 políticos de todo o país perderam o mandato em virtude de processos em que se apuraram crimes de corrupção eleitoral. O dado está no dossiê Políticos Cassados por Corrupção Eleitoral, divulgado ontem pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Esse número refere-se a vereadores, prefeitos e vices, deputados estaduais ou distritais, deputados federais, senadores e suplentes, além de governadores e vices. Incluindo na conta o caso de cassação de chapas eleitorais, quando o político e seu suplente ou vice também perdem o mandato.
Os motivos para as perdas são os mais diversos. Entre eles, compra de votos, distribuição de lotes, materiais de construção, remédios, cestas básicas e até de dinheiro. Há casos curiosos como o do ex-deputado António Nogueira, eleito pelo PT do Amapá, que foi cassado em 2002 sob acusação de entregar carteiras de motorista a pessoas não habilitadas em troca de votos.
Mas é na esfera municipal que se concentra o maior número de cassados: 508 prefeitos e vices e 84 vereadores.
As cassações pesquisadas aconteceram após a promulgação, em 1999, da Lei 9.840, de iniciativa popular, que introduz na lei das eleições multa e cassação nos casos de compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa. Para o coordenador da pesquisa, a reforma politica é o caminho para conter essas práticas de corrupção eleitoral.
Atualmente, tramitam na Justiça Eleitora 11.100 processos relativosàseleiçõesde2006.Esses processos podem resultar em perda de mandato por corrupção eleitoral.
- Arriscamos dizer que todas as semanas há dados novos de pessoas por que compraram votos ou desviaram em proveito de sua campanha recursos da administração - especula. MAIS
Márlon Reis, Jornal do Brasil
Desde as eleições de 2000 até setembro de 2007, 623 políticos de todo o país perderam o mandato em virtude de processos em que se apuraram crimes de corrupção eleitoral. O dado está no dossiê Políticos Cassados por Corrupção Eleitoral, divulgado ontem pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Esse número refere-se a vereadores, prefeitos e vices, deputados estaduais ou distritais, deputados federais, senadores e suplentes, além de governadores e vices. Incluindo na conta o caso de cassação de chapas eleitorais, quando o político e seu suplente ou vice também perdem o mandato.
Os motivos para as perdas são os mais diversos. Entre eles, compra de votos, distribuição de lotes, materiais de construção, remédios, cestas básicas e até de dinheiro. Há casos curiosos como o do ex-deputado António Nogueira, eleito pelo PT do Amapá, que foi cassado em 2002 sob acusação de entregar carteiras de motorista a pessoas não habilitadas em troca de votos.
Mas é na esfera municipal que se concentra o maior número de cassados: 508 prefeitos e vices e 84 vereadores.
As cassações pesquisadas aconteceram após a promulgação, em 1999, da Lei 9.840, de iniciativa popular, que introduz na lei das eleições multa e cassação nos casos de compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa. Para o coordenador da pesquisa, a reforma politica é o caminho para conter essas práticas de corrupção eleitoral.
Atualmente, tramitam na Justiça Eleitora 11.100 processos relativosàseleiçõesde2006.Esses processos podem resultar em perda de mandato por corrupção eleitoral.
- Arriscamos dizer que todas as semanas há dados novos de pessoas por que compraram votos ou desviaram em proveito de sua campanha recursos da administração - especula. MAIS
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Roteiro para fiscalizar a aplicação da lei 9840:
Marcadores: Prevenção da corrupção
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