terça-feira, junho 12, 2007

Em favor das 'igrejinhas'
Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
O deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP) vai ao ponto quando reclama que a reforma política pronta para ser votada na Câmara não toca no essencial: a relação entre representantes e representados. De fato, os três pontos em questão passam ao largo do eleitor.A troca do voto nominal pelo voto na legenda, cuja direção praticamente “escolhe” quem será eleito, o financiamento público de campanha e a fidelidade partidária seriam até boas providências se já estivesse resolvida a preliminar fundamental, que é a distância entre o ato de votar e a possibilidade de “pilotar” o eleito no exercício do mandato.
Do jeito como está proposta, a reforma só reforça o poder das cúpulas partidárias e dá ao governo, via Orçamento, um poder de manipulação que não está ainda nítido, mas obviamente existirá. LEIA MAIS

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