domingo, junho 10, 2007

Cadê a transparência, doutor Luiz?
Coluna do SPC, na Folha do Sul
A despeito de o prefeito Cavani em reuniões públicas ter por hábito se vangloriar da transparência de sua administração, contudo, ele não fornece a quem possa interessar os elementos comprobatórios que afiancem essa sua assertiva de probidade. Falta acesso aos interessados a documentos como notas fiscais, recibos, nomes de empresas, prestadores de serviços etc. que facilitem a verificação e a autenticidade do que espelha, genericamente, os sucintos e intricados balancetes da Prefeitura. Nenhum cidadão que queira saber onde e como é gasto o seu rico dinheirinho tem acesso a esses "misteriosos" documentos guardados a sete chaves pelo escudeiro do prefeito,secretário Adelçon Bührer.A Câmara devia exigir do senhor Adelçon anexação ao balancete de notas fiscais, recibos e demais documentos a fim de facilitar a fiscalização.Mas quem entre os edis se atreveria a essa audácia? O vereador Paulinho de la Rua por sua experiência em contas camufladas seria ideal, no entanto, se comenta a boca pequena que ele não está a fim de criar embaraços ao prefeito a quem agora apóia.A Lei Orgânica do Município de 1990 em seus artigos 147 e 148 omite, talvez capciosamente, a exigência de documentação detalhada a fim de facilitar a verificação das contas tanto do Executivo como do Legislativo, não existe nenhuma determinação na LO a esse respeito, somente se oferece a quem interessar possa o genérico e sintético balancete desnudado de elementos comprobatórios. Há quem diga que os vereadores têm preguiça de examinar os balancetes, outros dizem que é falta de capacidade mesmo.A nossa sugestão é a Câmara contratar os serviços profissionais de contadores habilitados a fim de decodificar os códigos semi-secretos da receita e despesas, porém, comas respectivas notas fiscais e tudo mais necessário a uma perfeita auditoria contábil.Vale registrar que a Lei Orgânica de 1990 foi elaborada e aprovada na gestão dovereador-presidente Paulo Roberto Tarzan dos Santos e passou pelo crivo do seu então parceiro político Paulo de la Rua Tarancon e do sempre amigo de todos Geraldo Tadeu de Almeida (o PT àquela época ainda era um partido tido e havido como ético). LEIA MAIS

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