ANTES DAS PRIMEIRAS CIDADES: O ORIENTE PRÓXIMO DE 8000 A 4000 a.C. (PRIMEIRA PARTE)
Os primórdios do cultivo de cereais, nas terras baixas do Oriente Próximo nos 9° e 8° milênios a.C., originaram, pela primeira vez, comunidades grandes e suficientemente permanentes para desenvolver uma arquitetura de tijolo e pedra.
Os restos destes vilarejos construídos de tijolo de barro – hoje formando morros destacados, resultado de sucessivas reconstruções – são a característica comum de uma paisagem de terras baixas, especialmente onde abundantes nascentes tornaram a área privilegiada para povoamento.
A maioria das línguas do Oriente Próximo dispõe de uma palavra para descrever estes antigos vilarejos: “tell”, em árabe; “hüyük”, em turco.
Os primeiros sítios habitados não ficavam longe das serras, lugar de origem das espécies selvagens de trigo e cevada. Todos estavam dentro do limite crítico de precipitação de chuvas de 300 mm por ano, necessário para a agricultura, ou (o que era menos comum) oásis, onde na planície aluvial a lavoura era possível.
Dois dos maiores e mais desenvolvidos sítios são Tell es-Sultan (Jericó), no vale do Jordão, e Çatal Hüyük, na planície central da Turquia.
Jericó é o mais antigo dos dois e no 8° milênio, quando a Europa se recuperava da última Idade do Gelo, era um povoado de 1,6 hectares, protegido por uma vala cortada na rocha e um muro de pedra com sólida torre circular. A cerâmica ainda não fora inventada. Tigelas de pedra serviam com recipientes, e da obsidiana, vidro vulcânico vindo da Turquia, eram feitos objetos cortantes. Fornos de argila eram usados na cozinha. Existiam edifícios públicos e santuários, alguns contendo estátuas de gesso. (continua nos próximos dias)
FONTE: Atlas da História do Mundo – Times Books/Folha de S. Paulo – pág. 40
Os primórdios do cultivo de cereais, nas terras baixas do Oriente Próximo nos 9° e 8° milênios a.C., originaram, pela primeira vez, comunidades grandes e suficientemente permanentes para desenvolver uma arquitetura de tijolo e pedra.
Os restos destes vilarejos construídos de tijolo de barro – hoje formando morros destacados, resultado de sucessivas reconstruções – são a característica comum de uma paisagem de terras baixas, especialmente onde abundantes nascentes tornaram a área privilegiada para povoamento.
A maioria das línguas do Oriente Próximo dispõe de uma palavra para descrever estes antigos vilarejos: “tell”, em árabe; “hüyük”, em turco.
Os primeiros sítios habitados não ficavam longe das serras, lugar de origem das espécies selvagens de trigo e cevada. Todos estavam dentro do limite crítico de precipitação de chuvas de 300 mm por ano, necessário para a agricultura, ou (o que era menos comum) oásis, onde na planície aluvial a lavoura era possível.
Dois dos maiores e mais desenvolvidos sítios são Tell es-Sultan (Jericó), no vale do Jordão, e Çatal Hüyük, na planície central da Turquia.
Jericó é o mais antigo dos dois e no 8° milênio, quando a Europa se recuperava da última Idade do Gelo, era um povoado de 1,6 hectares, protegido por uma vala cortada na rocha e um muro de pedra com sólida torre circular. A cerâmica ainda não fora inventada. Tigelas de pedra serviam com recipientes, e da obsidiana, vidro vulcânico vindo da Turquia, eram feitos objetos cortantes. Fornos de argila eram usados na cozinha. Existiam edifícios públicos e santuários, alguns contendo estátuas de gesso. (continua nos próximos dias)
FONTE: Atlas da História do Mundo – Times Books/Folha de S. Paulo – pág. 40
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