Os 10% mais pobres da Noruega ganham, em média, mais que os 10% mais ricos de 57 países
Dados divulgados pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Noruega é primeiro país do ranking de IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Claro, é um modelo que deu certo.
Há igualdade salarial lá? Não.
Os 10 % mais ricos ganham, por ano, 89.785 (em PPC de US$).
Os 10 % mais pobres ganham, por ano, 14.964
Para comparação: no Brasil (69° posição no ranking de IDH), os 10 % mais ricos ganham bem menos: 37.534. Os 10 % dos brasileiros mais pobres ganham menos ainda: 656.
Como se vê, a desigualdade de renda na Noruega não impediu o desenvolvimento humano. Nem em outros países campeões de IDH.
Dados divulgados pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Noruega é primeiro país do ranking de IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Claro, é um modelo que deu certo.
Há igualdade salarial lá? Não.
Os 10 % mais ricos ganham, por ano, 89.785 (em PPC de US$).
Os 10 % mais pobres ganham, por ano, 14.964
Para comparação: no Brasil (69° posição no ranking de IDH), os 10 % mais ricos ganham bem menos: 37.534. Os 10 % dos brasileiros mais pobres ganham menos ainda: 656.
Como se vê, a desigualdade de renda na Noruega não impediu o desenvolvimento humano. Nem em outros países campeões de IDH.
A questão não está na diferença de renda, mas na pobreza daqueles que ganham pouco. E isso só se resolve com crescimento da economia. Países que tentaram impor a "igualdade", quebraram a cara, como os comunistas.
O PIB per capita da Noruega é 10 vezes o do Brasil. E o Brasil sabe da necessidade de crescer. Quando crescia bastante, como até a década de 1970, a redução da pobreza estava na casa de 2,5 pontos percentuais por ano. Depois de 1980, com o crescimento anêmico, a redução cai para 0,4 pontos.
Qual o modelo da Noruega? A Wikipédia informa: a) democracia; b) capitalismo; c) programa de bem-estar social.
É o modelo de todos os países com alto desenvolvimento humano. Livre mercado: liberdade para investir e produzir riquezas. Governo democrático e eficiente para cuidar bem dos serviços públicos de qualidade e criar/ manter ambiente propício para os negócios.
PS: Este modelo (o único modelo que tem bons exemplos para mostrar), ainda é tachado (especialmente aqui na América Latina, último reduto da esquerda autoritária) de "neoliberal", de "promotor da desigualdade". Muitos suspiram com o modelo de Fidel, Chávez e cia.
Ah! Tem também outros autoritários que suspiram com o regime de Pinhochet. Pode?
Marcadores: Economia renda
2 Comments:
Post maravilhoso.
Cara, nem tudo o que vc está falando é necessariamente errado, mas seus argumentos são completamente falhos e desconexos. A desigualdade na Noruega é muito menor do que aqui e isso é bem claro através dos números que você citou no seu post. O que você precisa atentar é o conceito de proporcionalidade. Os 10% mais ricos da Noruega ganham sete vezes mais que os 10% mais pobres da Noruega. Os 10% mais ricos do Brasil ganham 60 vezes mais que os 10% mais pobres. O tamanho bruto da disparidade não é um valor significativo. É um pouco difícil explicar o porque, mas acho um conceito completamente intuitivo. Como a soma ou a multiplicação. E o índice de GINI tmb mede desigualdade de renda. A Noruega tem um bom índice de GINI pq tem baixa desigualdade. A desigualdade representa 1/3 do índice de GINI +ou-. Logo, a Noruega tem baixa desigualdade. Além disso, concordo com vc que o importante é o pobre ter mais, mas se a desigualdade aqui não fosse tão grande o pobre teria muito mais.
Postar um comentário
<< Home