quinta-feira, janeiro 25, 2007

INVESTIMENTO CRESCE, MENOS NA AMÉRICA LATINA
Efeito Chávez reduz dinheiro de fora na AL
Guilherme Barros, Folha de S. Paulo
A Unctad divulgou os números do investimento direto no mundo em 2006.
O total foi de US$ 1,2 trilhão, 34,3% maior do que em 2005.
Nos países em desenvolvimento, que inclui a América Latina, o investimento direto estrangeiro somou US$ 367,7 bilhões, 10% a mais do que em 2005.
Já o montante investido na América Latina e no Caribe foi de US$ 99 bilhões, 4,5% a menos do que no ano anterior.
O Brasil recebeu US$ 16 bilhões, uma alta de 5,9% em relação a 2005, e o Chile, US$ 9,9 bilhões, 48,4% a mais do que no ano anterior.
Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura, esse é o resultado do Efeito Chávez. Os investimentos diretos estrangeiros só caíram na América Latina e Caribe, e o motivo, a seu ver, são os governos que defendem a intervenção na economia, como a Venezuela e a Bolívia.
"O investidor estrangeiro só aplica o seu dinheiro onde tem segurança jurídica", diz Pires.
Antigamente, quando predominava a agricultura rústica, bastavam machado, foice e outras ferramentas simples. E fogo ... para limpar o terreno. O que valia mesmo era a força braçal - e quase toda a população trabalhava duro no campo para dar conta do recado.
Esse sistema é capaz de alimentar, agora, as tantas bocas deste mundão cheio de gente, de cidades que só crescem?
É óbvio que não. Agora, é preciso contar com tratores, fábricas de fertilizantes e outros insumos, caminhões para transporte, centros de pesquisa etc.
Coisas que exigem investimentos!
Daí que abrir mão ou fustigar investimentos é querer voltar para trás.
Que alguns queiram voltar, é problema deles.
A maioria quer voltar?
Claro que não! Quem dispensa celular, antibiótico e outras conquistas?
Só na marra! Entendeu por que a turma da "marcha a ré" não gosta de democracia?
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