RECEITA DE CRESCIMENTO
Soltando as amarras do desenvolvimento econômico
Valor Econômico, Por Nelson Rocha Augusto, economista com pós-graduação em macroeconomia
"Desenvolvimento econômico, objetivamente, é o crescimento significativo e sustentável do emprego e da renda, por um longo período de tempo, com melhora na qualidade de vida da população e ampliação na capacidade competitiva.
Algumas pré-condições são necessárias e a boa notícia é que grande parte delas já está estabelecida de uma maneira crível.
Fim da era inflacionária.
Dívida externa resolvida...exportações em crescimento.
A dívida interna brasileira agora está sob controle e encontra-se decrescente. Embora ainda alta (50% do PIB) pode fechar esta década ao redor de 40% do PIB, com um perfil muito melhor, tanto em termos de prazo médio quanto em sua forma de correção.
(Agora é hora dos problemas a serem resolvidos:)
A carga tributária permanece extremamente elevada. Isto é reflexo da posição ineficiente que as três esferas de governo têm hoje no Brasil. Ou seja, gasta-se muito pelos serviços que são oferecidos. A melhora no funcionamento da máquina pública, nos três poderes, diga-se de passagem, é uma etapa ainda a ser vencida.
A estrutura dos impostos é horrível. Requer uma reforma simplificadora urgente para desoneração da produção e do emprego. Tal reforma diminuiria a enorme dissipação de energia imposta, sem necessidade, à uma sociedade que deseja ser mais eficiente para crescer e se desenvolver.
A tão discutida taxa de juros brasileira é fruto de todos estes aspectos abordados anteriormente.
No entanto, para acelerarmos o crescimento brasileiro, é necessária a ampliação do investimento, saindo da casa dos atuais 20% do PIB para algo ao redor de 25% do PIB. Ou seja, é preciso ampliar em R$ 100 bilhões por ano. Um desafio e tanto, mas não é preciso esperar." LEIA MAIS
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