O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O ELEITOR?
1. Se 60 % dos eleitores, agora, manifestam intenção de reeleger Lula, por que não o fizeram logo no primeiro turno?
2. Por que alguns eleitores de Alckmin no primeiro turno estão mudando de lado?
Ocorreu algum fato novo importante para a repentina mudança?
Na Espanha, houve virada espetacular nas vésperas da eleição. Mas houve um fato novo grave: atentado no metrô e explicação mentirosa do primeiro-ministro, que perdeu a reeleição dada como certa.
E aqui? O que mudou? O grave continua grave, ou não?
Será que é efeito da propaganda negativa – privatização, corte em bolsa?
Eleitores mais simples me dizem que sentem medo de perder a bolsa, a aposentadoria. Será que eles vêem a figura do presidente como a de um monarca todo-poderoso, que manda e desmanda, sem respeitar o princípio da legalidade? Será que eles compreendem a função do Congresso de fazer as leis para o Executivo cumprir? Mas é assim mesmo que a coisa funciona no Brasil?
Na última eleição de prefeito, em Itapeva, detonaram a ex-deputada Terezinha (mais de 60 % de intenção de voto) com boataria (boateiros pagos?). Ela iria acabar com o Peti, a Bolsa, tudo, tudo.
Eu tinha dificuldade de acreditar no efeito negativo. Ora, Terezinha é conhecida pela sua ação social – que os situacionistas criticavam como “assistencialista”. Como acreditar que pegasse em uma “assistencialista” a “intenção” de acabar com a assistência? Não parece incoerente? Bom, o fato é que Terezinha perdeu.
Será que a estratégia se repete a nível nacional? Questionado por jornalistas sobre a propaganda negativa, o presidente respondeu: “Alckmin que desminta!”
Pelo sim, pelo não, é bom que os futuros marqueteiros políticos se municiem de pedras e estilingues para jogar na vidraça alheia, sem se importar com o próprio rabo! Quem sabe dá certo.
Mas já não é exatamente assim que são feitas as campanhas nos grotões?
Estamos progredindo!
2. Por que alguns eleitores de Alckmin no primeiro turno estão mudando de lado?
Ocorreu algum fato novo importante para a repentina mudança?
Na Espanha, houve virada espetacular nas vésperas da eleição. Mas houve um fato novo grave: atentado no metrô e explicação mentirosa do primeiro-ministro, que perdeu a reeleição dada como certa.
E aqui? O que mudou? O grave continua grave, ou não?
Será que é efeito da propaganda negativa – privatização, corte em bolsa?
Eleitores mais simples me dizem que sentem medo de perder a bolsa, a aposentadoria. Será que eles vêem a figura do presidente como a de um monarca todo-poderoso, que manda e desmanda, sem respeitar o princípio da legalidade? Será que eles compreendem a função do Congresso de fazer as leis para o Executivo cumprir? Mas é assim mesmo que a coisa funciona no Brasil?
Na última eleição de prefeito, em Itapeva, detonaram a ex-deputada Terezinha (mais de 60 % de intenção de voto) com boataria (boateiros pagos?). Ela iria acabar com o Peti, a Bolsa, tudo, tudo.
Eu tinha dificuldade de acreditar no efeito negativo. Ora, Terezinha é conhecida pela sua ação social – que os situacionistas criticavam como “assistencialista”. Como acreditar que pegasse em uma “assistencialista” a “intenção” de acabar com a assistência? Não parece incoerente? Bom, o fato é que Terezinha perdeu.
Será que a estratégia se repete a nível nacional? Questionado por jornalistas sobre a propaganda negativa, o presidente respondeu: “Alckmin que desminta!”
Pelo sim, pelo não, é bom que os futuros marqueteiros políticos se municiem de pedras e estilingues para jogar na vidraça alheia, sem se importar com o próprio rabo! Quem sabe dá certo.
Mas já não é exatamente assim que são feitas as campanhas nos grotões?
Estamos progredindo!
Marcadores: Eleição 2006
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