SOCIALISMO REAL X LIBERALISMO
Confesso que fiquei intrigado com a nota de meu amigo David Panis na coluna Em Tempo da Folha do Sul, que reproduzo:
“DÁ PRA ACREDITAR? – A maioria das críticas feitas ao governo Lula vem daqueles que não votaram nele porque ele iria mudar tudo e agora descem o sarrafo porque ele não mudou nada.”
“DÁ PRA ACREDITAR? – A maioria das críticas feitas ao governo Lula vem daqueles que não votaram nele porque ele iria mudar tudo e agora descem o sarrafo porque ele não mudou nada.”
Ocorre que, no fundo, só há dois sistemas políticos:
1. Socialismo real, como o comunismo soviético (que caiu de maduro, por não saber produzir) ou cubano (que só sobrevive a ferro e fogo); ditaduras são assim mesmo: o prometido paraíso igualitário vira um inferno contra a liberdade.
2. Liberalismo – liberdade política e econômica (com igualdade de oportunidades aos concorrentes). Todas as primeiras colocações no ranking de qualidade de vida são ocupadas por países que praticam este sistema: Noruega, França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos etc. Mas não se iludam: o homem jamais construiu paraíso na terra.
Tenho preferência clara pelo Liberalismo. Não este “liberalismo” capenga do Brasil. Que está mais para mamatas, privilégios, monopólios, impunidades da casa-grande do que para a sadia concorrência em igualdade de condições. Concordo plenamente com Mário Covas que pregou “um choque de capitalismo no Brasil”. É preciso mesmo garantir reais condições de igualdade para todos (via educação, saúde, crédito, assistência técnica etc).
O PT morre de amores por democracia e livre mercado? Sei não, o ídolo de muitos petistas é Fidel, Chavez e cia.
Lula e o PT, entretanto, sempre foram críticos ácidos das distorções que tornaram o Brasil um dos países mais injustos do mundo. Sirvam de exemplos duas críticas constantes (e corretas) do ex-petismo: os juros reais mais altos do planeta que beneficiam a especulação em prejuízo da produção; o toma-lá-dá-cá da politicagem que anula a Política com “p” grande.
O que o lulismo (getulismo, adhemarismo, malufismo) fez para mudar essa situação criadora de injustiça? O certo é que os juros continuam nas nuvens, o troca-troca cada vez mais arretado. Por conseqüência, o crescimento, o emprego e a renda - que afinal são o que contam para o nível de vida - continuam travados!
A impressão que fica é que o PT, sem reunir condições para se casar com o velho amor Karl, casou-se por conveniência com Adams. Daí que vive uma relação conflituosa, entre beijos e tapas: desfrutam dos prazeres da carne, mas vivem suspirando nos cantos de saudade do primeiro amor.
Como não sou Freud para desvendar contradições da alma, fico com aqueles que se casam com convicção e numa boa com Dona Capitalismo.
Porque uma coisa é certa: Dona Capitalismo é fértil, sabe como ninguém gerar riqueza. Mas ninguém é perfeito: Dona Capital não é muito chegada em distribuição. Mas aí basta chamar Dona Democracia, Dona Transparência, Dona Competência Administrativa, Dona Proteção Social, que são craques comprovadas nessa bela e necessária arte!
Na dúvida, compare o ranking internacional de IDH, de renda per capta, nível de corrupção, competitividade, gastos com proteção social, expectativa de vida entre os países liberais e os demais.
1. Socialismo real, como o comunismo soviético (que caiu de maduro, por não saber produzir) ou cubano (que só sobrevive a ferro e fogo); ditaduras são assim mesmo: o prometido paraíso igualitário vira um inferno contra a liberdade.
2. Liberalismo – liberdade política e econômica (com igualdade de oportunidades aos concorrentes). Todas as primeiras colocações no ranking de qualidade de vida são ocupadas por países que praticam este sistema: Noruega, França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos etc. Mas não se iludam: o homem jamais construiu paraíso na terra.
Tenho preferência clara pelo Liberalismo. Não este “liberalismo” capenga do Brasil. Que está mais para mamatas, privilégios, monopólios, impunidades da casa-grande do que para a sadia concorrência em igualdade de condições. Concordo plenamente com Mário Covas que pregou “um choque de capitalismo no Brasil”. É preciso mesmo garantir reais condições de igualdade para todos (via educação, saúde, crédito, assistência técnica etc).
O PT morre de amores por democracia e livre mercado? Sei não, o ídolo de muitos petistas é Fidel, Chavez e cia.
Lula e o PT, entretanto, sempre foram críticos ácidos das distorções que tornaram o Brasil um dos países mais injustos do mundo. Sirvam de exemplos duas críticas constantes (e corretas) do ex-petismo: os juros reais mais altos do planeta que beneficiam a especulação em prejuízo da produção; o toma-lá-dá-cá da politicagem que anula a Política com “p” grande.
O que o lulismo (getulismo, adhemarismo, malufismo) fez para mudar essa situação criadora de injustiça? O certo é que os juros continuam nas nuvens, o troca-troca cada vez mais arretado. Por conseqüência, o crescimento, o emprego e a renda - que afinal são o que contam para o nível de vida - continuam travados!
A impressão que fica é que o PT, sem reunir condições para se casar com o velho amor Karl, casou-se por conveniência com Adams. Daí que vive uma relação conflituosa, entre beijos e tapas: desfrutam dos prazeres da carne, mas vivem suspirando nos cantos de saudade do primeiro amor.
Como não sou Freud para desvendar contradições da alma, fico com aqueles que se casam com convicção e numa boa com Dona Capitalismo.
Porque uma coisa é certa: Dona Capitalismo é fértil, sabe como ninguém gerar riqueza. Mas ninguém é perfeito: Dona Capital não é muito chegada em distribuição. Mas aí basta chamar Dona Democracia, Dona Transparência, Dona Competência Administrativa, Dona Proteção Social, que são craques comprovadas nessa bela e necessária arte!
Na dúvida, compare o ranking internacional de IDH, de renda per capta, nível de corrupção, competitividade, gastos com proteção social, expectativa de vida entre os países liberais e os demais.
Ou leia os dados biomédicos espetaculares que a humanidade jamais conheceu antes da tecnologia e capitalismo, publicados abaixo.
Repito: não é o paraíso, mas não inventaram nada melhor! Outra coisa: sem a produção de Dona Capital, disbribuir o quê?
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