quinta-feira, setembro 07, 2006

HISTÓRIA REGIONAL
O povoamento se deu a partir do caminho dos tropeiros (Sorocaba-Sul)

1693 – Já era conhecido o caminho pelos tropeiros e condutores de gado que se dirigiam para alcançar São Pedro do Rio Grande do Sul ou aqueles que procuravam a feira anual de animais que se realizava em Sorocaba. O caminho passava por Itapetininga, Itapeva e Itararé.

1766 – Itapeva (pertencia a Sorocaba) - Freguesia criada com a denominação de Itapeva do Faxina, subordinada ao município de Sorocaba. É instalada a Vila de Itapeva da Faxina em 20-09-1769. Faxina teve como primeiros povoadores os criadores de gado que se instalaram na extensa região entre os rios Itararé e Paranapanema, como a fazenda São Pedro de Itararé. Depois, próxima à confluência do Rio Verde, a família Pimentel assentou sua fazenda e, auxiliado pelo Cel. João da Silva Machado, Barão de Antonina, foi a primeira a plantar café na região. Na Fazenda Cachoeira, localizada na divisa entre Itaberá e Riversul, a família Pimentel plantava café até a crise de 1929.
1845 – Itaporanga (pertencia a Itapeva) - o Barão de Antonina obteve em 1843, por intermédio do Imperador D. Pedro II, a vinda de frades capuchinhos da Itália, para catequização dos índios e colonização de suas sesmaria, entre elas a do Rio Negro, no Paraná e a do Rio Verde, ao sul de São Paulo. A colonização da região do Rio Verde foi entregue ao Frei Pacífico de Monte Falco que, em 1845, fundou uma pequena povoação então denominada São João Batista do Rio Verde. Logo depois de 1850, famílias mineiras começam a chegar.
1859 - Piraju (pertencia a Itaporanga) - com a chegada da família Arruda, que se uniu às famílias Faustino e Graciano, que já habitavam a região. Essas famílias doaram o terreno para a criação do patrimônio denominado São Sebastião do Tijuco Preto, cabendo a Joaquim Antônio Arruda a organização do povoado e construção da capela de São Sebastião do Tijuco Preto.
1862 – Itaberá (pertencia a Itaporanga) – com a chegada dos mineiros José Rodrigues Simões, Francisco Antônio da Silva e Antônio Joaquim Diniz, que, em 1862, doaram gleba para formação de um patrimônio, na elevação entre os córregos da Água Limpa e Lavapés, afluentes da margem esquerda do ribeirão das Lavrinhas. (Em Turiba do Sul, Distrito de Itaberá, consta que a primeira missa foi rezada por padre Décio, em 08 de dezembro de 1892. Os primeiros colonizadores vieram de Queluz (SP).
1885 – Riversul (pertencia a Itaporanga) - mineiros foram os primeiros a se estabelecerem na região, iniciando, por volta de 1885, as primeiras lavouras. O pequeno povoado chamado Capela do Fróes, nasceu em torno da Capela dedicada a São Bom Jesus, construída pelos fundadores.

1886 – Taquarituba (pertencia a Itaporanga) - em terras de propriedade de Francisco Ferreira Loureiro foi construída uma pequena capela, sob a invocação de São Roque.
1891 - Coronel Macedo (pertencia a Itaporanga) – originou-se o patrimônio em torno de um cruzeiro, onde em 1891, construiu-se a capela que recebeu a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do lugar. Seus primeiros povoadores vieram de Minas Gerais em busca de terras férteis para a agricultura.

1865 - Avaré ( pertencia a Botucatu) - em 1865, o recenseamento policial, realizado pelo Delegado de Polícia de Botucatu, acusou 18 casebres e 83 habitantes. Em 1866 foi criado o Distrito policial de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo.
O Distrito de Botucatu foi criado em 1846, e pertencia a Município de Itapetininga, que fazia parte do caminho dos tropeiros.
Se o caminho dos tropeiros foi o ponto inicial da colonização, por que a região pioneira ficou para trás? A resposta está no café, que foi a atividade que deu importância econômica ao Estado de São Paulo, inclusive financiando a industrialização. E o café não prosperou na região, por razões climáticas.
Que fria, hein?

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