quinta-feira, setembro 21, 2006

REPÚBLICA SINDICAL

Dia desses comentei aqui (
Pobre é mais honesto?) sobre a esquisita “teoria” de um jornalista: ricos ficam ricos porque são desonestos. Pobres continuam pobres porque não querem perder a honra com negociatas.
Falei da minha experiência na mercearia de meu pai lá na Turiba, que vendia para pobres. E os pobres também davam calote. Como davam!
Será que a biologia, o DNA, a moral de ricos e pobres são diferentes?
Segundo a Transparência Brasil, não é nada disso. O que faz a diferença é o ambiente institucional. “Se as condições do ambiente institucional (Constituição, leis, regulamentos) e administrativos (aplicação da lei, controles, disponibilização de informações) apresentam oportunidades para realização desses conluios e os riscos são reduzidos (impunidade), a racionalidade econômica [o lucro] será guiada por tais fatores.” (leia aqui)
Os teóricos (e práticos) em Administração confirmam isso, ao colocar o CONTROLE (fiscalização) como item indispensável da boa gestão.
Ademais, a postura de certos trabalhadores (pobres?) não dão razão à “teoria” do jornalista. Leia o artigo: Escândalos vão minando república sindical (Personagens envolvidos com dossiê Vedoin atuaram com Lula no ABC e em Santa Catarina)

PS: Na região, alguns sindicados não são conhecidos pelo próprio nome. São conhecidos pelo nome de pessoas/grupos que os dirigem/dirigiram por décadas. Sindicado do Rubens Ribas, Sindicato do Lampião...Cadê a democrática alternância?
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