INDUSTRIAIS RECLAMAM DO DÓLAR BAIXO
"Os produtos brasileiros exportados para o EUA perderam praticamente toda a competitividade conquistada com a desvalorização do real em 1999.
Em 2005, o índice de competitividade para os EUA era exatamente o mesmo do último ano antes da desvalorização, 1998.
A situação para quem exporta para a Europa não é tão ruim por conta da valorização do euro. Mas ainda assim, o real forte [dólar baixo] comeu boa parte da competitividade do câmbio. 2005 só não perde para 1998, último ano de câmbio administrado.
Por enquanto, as exportações seguem crescendo. Mas esse vigor não mostra que o câmbio está no nível correto, diz Josué Gomes da Silva, presidente do Iedi."
ENTENDA A PREOCUPAÇÃO:
No primeiro mandato de FHC, Plano Real, o dólar era baixo (1 dólar = 1 real) para segurar a inflação galopante. Deu certo, o remédio curou a doença da inflação. Efeito colateral: conta externa negativa (transações correntes, em economês).
Em 1999 o dólar subiu, estimulou as exportações, especialmente da agricultura que deu um salto, a conta externa melhorou. Em 2002 o dólar subiu de novo. A conta externa de negativa, virou positiva. Veja a tabela(Banco Central):
ANO......TRANSAÇÕES CORRENTES(US$ bilhões)
1994.... -1,811 (negativo, dólar baixo)
1995... -18,384 (que salto negativo, hein?)
1996... -23,502
1997... -30,452 (só aumentando a dívida externa!)
1998... -33,416
1999... -25,335 (oba! começou a diminuir com a subida do dólar!)
2000... -24,225
2001... -23,215
2002.... -7,637 (diminui mais rápido: o dólar subiu de novo pelo "efeito Lula", ano de eleição)
2003... +4,177 (olha a virada, que o Lula fatura como mérito só dele. De tanto que repete, repete, acabou acreditando!!!)
2004.. +11,711
2005.. +14,199
Beleza! Com esses dólares o Brasil pagou parte da dívida externa, pagou o FMI. O risco Brasil (que mede o risco de calote por falta de dólar) caiu espetacularmente.
E agora? O valor do dólar voltou ao nível de 1998/99 (anos de altos deficits na conta externa).
Daí a preocupação dos agricultores e industriais, cujos produtos competem com os do mercado externo. Comércio, bancos e outros serviços não são tão afetados, alguns até são beneficados.
O governo não tem culpa? Ora, no começo deste ano, tirou o Imposto de Renda dos aplicadores externos. Consequência esperada: veio mais dólares especulativos para gozar dos juros mais altos do mundo! E o dólar baixou mais, continua baixando!
Por que repetir o remédio (de arrasadores efeitos colaterais na produção e mais tarde no emprego), se a doença da inflação está controlada?
Ora, dólar baixo -> inflação baixa -> consumidor contente --> popularidade em alta!
Entendeu porque o Deitado Eternamente voa curto como galinha, cresce um pouquinho e para.
A receita dos asiáticos que crescem feito doidos é simples: dólar alto!
Em 2005, o índice de competitividade para os EUA era exatamente o mesmo do último ano antes da desvalorização, 1998.
A situação para quem exporta para a Europa não é tão ruim por conta da valorização do euro. Mas ainda assim, o real forte [dólar baixo] comeu boa parte da competitividade do câmbio. 2005 só não perde para 1998, último ano de câmbio administrado.
Por enquanto, as exportações seguem crescendo. Mas esse vigor não mostra que o câmbio está no nível correto, diz Josué Gomes da Silva, presidente do Iedi."
ENTENDA A PREOCUPAÇÃO:
No primeiro mandato de FHC, Plano Real, o dólar era baixo (1 dólar = 1 real) para segurar a inflação galopante. Deu certo, o remédio curou a doença da inflação. Efeito colateral: conta externa negativa (transações correntes, em economês).
Em 1999 o dólar subiu, estimulou as exportações, especialmente da agricultura que deu um salto, a conta externa melhorou. Em 2002 o dólar subiu de novo. A conta externa de negativa, virou positiva. Veja a tabela(Banco Central):
ANO......TRANSAÇÕES CORRENTES(US$ bilhões)
1994.... -1,811 (negativo, dólar baixo)
1995... -18,384 (que salto negativo, hein?)
1996... -23,502
1997... -30,452 (só aumentando a dívida externa!)
1998... -33,416
1999... -25,335 (oba! começou a diminuir com a subida do dólar!)
2000... -24,225
2001... -23,215
2002.... -7,637 (diminui mais rápido: o dólar subiu de novo pelo "efeito Lula", ano de eleição)
2003... +4,177 (olha a virada, que o Lula fatura como mérito só dele. De tanto que repete, repete, acabou acreditando!!!)
2004.. +11,711
2005.. +14,199
Beleza! Com esses dólares o Brasil pagou parte da dívida externa, pagou o FMI. O risco Brasil (que mede o risco de calote por falta de dólar) caiu espetacularmente.
E agora? O valor do dólar voltou ao nível de 1998/99 (anos de altos deficits na conta externa).
Daí a preocupação dos agricultores e industriais, cujos produtos competem com os do mercado externo. Comércio, bancos e outros serviços não são tão afetados, alguns até são beneficados.
O governo não tem culpa? Ora, no começo deste ano, tirou o Imposto de Renda dos aplicadores externos. Consequência esperada: veio mais dólares especulativos para gozar dos juros mais altos do mundo! E o dólar baixou mais, continua baixando!
Por que repetir o remédio (de arrasadores efeitos colaterais na produção e mais tarde no emprego), se a doença da inflação está controlada?
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3 Comments:
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