COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA
Itapeva, terra do faz-de-conta
Aqui na província de Furquim Pedroso as coisas estão assim
como Alice no país das maravilhas, o reino do faz-de-conta, onde tudo
está às mil maravilhas, onde não existe malfeitos no serviço público,
todo mundo é honesto na Administração Municipal, na Câmara os vereadores
cumprem seu papel fiscalizador; haja vista que as objeções do Tribunal
de Contas e do Ministério Público às licitações e aos gastos na
construção do prédio do legislativo são questões resolvidas para os
vereadores, para eles não houve malversação de dinheiro público na obra,
tudo está justo e perfeito. Maravilha!
Enquanto
uns vereadores divergem sobre o andamento das duas CEIs na Casa, já com
sinais de exaustão, merenda e transporte escolar, outros criticam a
Sabesp, jogam para plateia. Passa o ano e nada muda, até piora, mesmo
com 15 vereadores regiamente pagos para zelar pela Administração. Eles
preferem ficar ciscando em terreno alheio; como disse o Mestre Jesus:
“Coam mosquitos e engolem camelos”.
Para ilustrar o
que foi dito acima: foram criadas duas instituições fiscalizadoras do
serviço público de Itapeva: a Ouvidoria Municipal, criada por projeto de
lei de Paulo de la Rua, há cinco anos, e sancionada pelo prefeito
Cavani; e uma Controladoria, criada na atual gestão; ambas até agora só
existem no papel. Por que será? Será porque está tudo bem mesmo na
Prefeitura e na Câmara, ou será porque se uma dessas instituições for
implantada pode prejudicar alguns amigos do rei? Ou o próprio rei?
Pergunta: qual prefeito, por mais honesto e religioso, quer de fato
transparência em sua gestão? Gostaria de conhecer um que fosse.
Ora pro nobis pecatoribus
Causou surpresa e encanto aos irmãos evangélicos da Igreja
Quadrangular o prefeito Zé Roberto pedir ao pastor De Angelis para rezar
ajoelhado com a mão na bíblia! Aliás, pensei que em todas as igrejas
cristãs se rezasse ajoelhado, mas me parece que só se reza assim na
católica. Então não seria o caso de perguntar ao prefeito se ele estaria
com saudade da Igreja do Papa Francisco? Ou foi só um ato falho? O que
teria movido o alcaide beato a querer rezar de joelhos, com a mão na
bíblia? Seria remorso por algum pecado cabeludo, que rezar em pé seria
pouco? Ou perdão por alguma coisa malfeita? Ou então, pediu força para
não pecar contra a castidade? Ou para não roubar? Ou força para não
cobiçar as coisas alheias; não desejar a m... epa, este pecado não tem
jeito, nem Davi, rei de Israel, escapou. Ou ele rezou para Deus livrá-lo
de alguns amigos incômodos (pois dos inimigos ele mesmo se livra)? Será
que Freud explica?
O prefeito Zé Roberto anda
falando muito em Deus, vive rodeando pastores, agora só quer rezar
ajoelhado (humm), se isso não for crise de consciência, o que será?
Dizem as más línguas que pode ser sintoma de andropausa (a menopausa
masculina).
Tudo bem. Dá pra se ver que temos outro
prefeito religioso, isso é muito bom, o seu antecessor, doutor Luiz
Cavani, também era bastante religioso, participou de cultos em várias
igrejas evangélicas, acompanhou missa na Piedade, meditou em centro
espírita, sempre acompanhado do deputado Ulysses e do vereador-candidato
Paulo de la Rua; dizem línguas viperinas que eles deram até uma
escapadinha ao terreiro de umbanda do Celinho, para um “descarrego” e
pedir ajuda. E deu no que deu.
Pelo menos, com o pessoal “lá de cima” nossos prefeitos estão em dia. Aleluia!
***
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posted by Sebastiao Loureiro at sábado, novembro 30, 2013
1 Comments:
“MUDANÇAS”. A única mudança que a mídia psicopata, apaixonada por dinheiro e poder, está querendo, de verdade, com todas as suas forças, é colocar os seus lá, ao que parece.
De algum lugar deste país tem alguém, ou algumas pessoas, dizendo e propondo fórmulas novas e diferentes disso tudo que aí está há 513 anos, e que, de alguma forma, talvez por telepatia (face aos bloqueios da mídia), atingiu em cheio o imaginário, o espírito, o coração e o ânimo do povo brasileiro, que, pelas quais, já saiu até às Ruas do Brasil pedindo-as, desesperadamente, dando um tempo para que os partidos políticos, seus representantes no congresso, as fizessem, demonstrando que na omissão dos partidos as Ruas poderão fazê-las direitamente: das Ruas para os palácios. Mas, ao que parece, pelo andar da carruagem, os par-ti-dos não estão nem aí com as tais mudanças e querem mais é a apenas continuarem rosetando em eleições e mais eleições, à moda antiga, fundo partidário, caixa dois, financiamentos de campanhas, trololó, marqueteiros, 171s eleitorais, governabilidade mensaleira, base de aluguel, licitações para inglês ver, superfaturamentos, aparelhamento de instituições, corrupção, propinodutos, etc. e tal. E por aí segue o velho FEBEAPA apostando a paciência inesgotável do povo e na elasticidade fantástica do fiofó do contribuinte. Mas que raio de mudanças estruturais e profundas são essas que o povo quer, e que está disposto a fazê-las acontecer através das Ruas do Brasil, se for o caso, e que os partidos, a mídia, a “direita”, o “centro”, a “esquerda” e o velho golpismo-ditatorial não querem de jeito nenhum, nem a pau Juvenal, e que, ao contrário de admiti-las, as escondem, as obstruem, as confundem, fazem de tudo para frustrá-las, e fogem delas igual o diabo foge da cruz ? A “esquerda”, por sua vez, que tb não tem nada de boba, de olho nas manifestações e na teimosia das pesquisas que são firmes e constantes em relevar que a população segue acreditando em Dilma e no PT, dando-lhes o favoritismo eleitoral, mas que a grande maioria, 66% , não abre mão das tais mudanças, estruturais e profundas, já percebeu que o espírito e a vontade pró-mudanças é perene, encarnou no povo, vieram para ficar e fazê-las acontecer, de um jeito ou de outro, via urnas ou via Ruas, diretamente, fato esse que as tornaram um movimento com manifestações bumerangues, tipo terceira via em contraponto à velha luta entre partidarismo-eleitoral (oposição X situação, esquerda, centro, direita , mídia) e ditaduras ( oposição X situação, esquerda, centro, direita, mídia, a mesma lambança, conforme a época, porém sob a força, opressão e violência das armas). Portanto, as mudanças estruturais e profundas, que a população pede nas Ruas do Brasil, pacificamente, não são de esquerda, nem de direita, nem de centro e muito menos pró-golpismo-ditatorial, pelo contrário, sem ideologias, sem partidos e sem golpes, apresentam-se apenas e tão-somente como a Mega-Solução, o fato novo de verdade, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, baseado na paz, no amor, no perdão, na conciliação, na união e na mobilização em prol Dela, a Mega-Solução, deixando assim as velhas encrencas ideológicas, partidárias e gollpistas no ar, sem escada e com a broxa na mão. É possível isso ? Pergunte às Ruas do Brasil.
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