Folha de S. Paulo |
Educação: prioridade ou retórica? |
Mozart Neves Ramos - Tendências/Debates |
MOBILIZAR UM país de tamanho continental, como o Brasil, por uma Educação de qualidade não é uma tarefa simples. Requer tempo e persistência, mas, principalmente, comprometimento dos governos nas suas três esferas. Se bem-sucedido, o processo leva, em média, o tempo de uma geração. Uma permanente mobilização social é fundamental para que a Educação passe do estágio atual, de tema importante, para agenda prioritária e urgente. Nesse cenário, o estabelecimento de metas ocupa espaço estratégico, pois oferece à sociedade um instrumento concreto para aferir periodicamente os resultados. Há três anos o movimento Todos pela Educação se propôs esse desafio, ao definir cinco metas para a Educação brasileira a serem alcançadas até 2022, ano do bicentenário da nossa independência. Focadas em cinco eixos - atendimento escolar, alfabetização das crianças, aprendizagem escolar, conclusão das etapas da Educação básica e volume e gestão dos investimentos públicos em Educação-, as metas são claras, possíveis de serem realizadas e monitoradas a partir da coleta e análise sistemática dos indicadores educacionais. O primeiro relatório de monitoramento dessas metas foi lançado em dezembro de 2008. A análise dos dados já revelava que, apesar dos esforços, os avanços conquistados foram tímidos se considerado o tamanho do desafio que temos pela frente. MAIS |
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