Correio Braziliense |
Educação subdesenvolvida |
Visão do Correio |
O Brasil se candidata à quinta posição no ranking das economias mundiais. Não pode mais, por isso, ser considerado país pobre. É desigual, como a Índia e a China. Apesar, porém, do lugar privilegiado, não logrou dar o salto qualitativo capaz de incluí-lo no seleto clube do Primeiro Mundo. Mantém-se como nação periférica. Há muitas explicações para o fenômeno. Uma delas sobressai: a educação subdesenvolvida. Nenhum país ultrapassou a fronteira do atraso sem antes ter vencido os desafios de educar a população. Nós começamos tarde a dar os primeiros passos. Há menos de 40 anos iniciamos o processo de universalizar a escola. Independentemente da cor partidária ou das preferências do ocupante do Palácio do Planalto, em nenhum momento interrompemos a caminhada. Hoje, 97% das crianças estão matriculadas no ensino fundamental. A cifra merece o aplauso da sociedade. O esforço hercúleo, porém, ficou na metade do caminho. Ao longo do percurso, mirou a quantidade sem atentar para a excelência. Pecou pela miopia. O resultado é de todos conhecido. Meninos, meninas e jovens fazem a parte que lhes cabe. Vão à escola, executam as tarefas, submetem-se a provas. Mas não aprendem. Submetidos a testes desde a década de 1990, revelam desempenho vexatório.MAIS |
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