sábado, dezembro 05, 2009

De escândalo em escândalo, o Brasil se acostumou a ver dinheiro em malas, meias e cuecas - como nos recentes mensalões do PT e do DEM. Mas a marca dos escândalos brasileiros é a impunidade.

Segundo reportagem de Evandro Éboli publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, levantamento da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) revela que, das ações contra autoridades no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 40% prescrevem ou caem no limbo do Judiciário.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o percentual é de 45%. As condenações de autoridades são apenas 1% no STJ - muitas convertidas em penas pecuniárias irrisórias - e inexistem no STF. Desde que foi criada, há 17 anos, a Lei de Improbidade Administrativa condenou 1.605 pessoas.

Para juízes, cientistas políticos, psicólogos e procuradores ouvidos pelo GLOBO, punir corruptos é o caminho para concluir a democratização brasileira, que trouxe o aumento da fiscalização da gestão pública. Leia mais em Escândalos de corrupção: de cada dez ações contra autoridades públicas no STJ, 4 sequer são concluídas

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