O Estado de S. Paulo |
Presentão para as montadoras |
Celso Ming |
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, às vezes se notabiliza pela produção de justificativas esfarrapadas para algumas decisões que toma. Terça-feira, ele se superou ao defender o presentão de R$ 1,3 bilhão em renúncias tributárias para a indústria automobilística. Não pode mais explicar a redução de IPI na venda de veículos flex (os que operam com qualquer mistura de combustível, seja álcool ou gasolina) como necessidade de tomar medidas anticíclicas porque reconhecidamente a crise acabou, como vêm afirmando o presidente Lula, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o próprio ministro Mantega. Também não pode justificá-la como defesa do emprego, como fizera em dezembro do ano passado, quando o benefício foi instituído pela primeira vez, porque a indústria automobilística está batendo recordes de vendas (num ano de crise) e já anunciou mais contratações de pessoal para garantir a produção destinada a dar conta da demanda. MAIS |
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