GOVERNO APROVEITA A CRISE PARA DAR UMA MÃOZINHA AOS EMPRESÁRIOS
"As isenções de impostos e outros auxílios recentes parecem cada vez mais arbitrários. Incentivos oficiais sempre o são.
Nas emergências das crises, tais arbítrios podem ser mais aceitáveis. Agora, quando a economia já voltou a crescer e as presentes isenções têm efeitos marginais no consumo global, as medidas começam a parecer mais arbitragem de favores. Ou de nós em pontos políticos ainda desatados na comunidade empresarial.
O sentido menos imediato dessas medidas todas é político. Dizer que são eleitoreiras já é um tanto exagerado. O eleitor não vai reparar em tais detalhes; de resto, há eleições no Brasil a cada dois anos. Metade dos anos, são, pois, eleitorais.
Porém, o governo torra mais um pouco do dinheiro - que já não tem- a fim de reforçar a grande coalizão luliana." VINICIUS TORRES FREIRE, NA FOLHA
"As isenções de impostos e outros auxílios recentes parecem cada vez mais arbitrários. Incentivos oficiais sempre o são.
Nas emergências das crises, tais arbítrios podem ser mais aceitáveis. Agora, quando a economia já voltou a crescer e as presentes isenções têm efeitos marginais no consumo global, as medidas começam a parecer mais arbitragem de favores. Ou de nós em pontos políticos ainda desatados na comunidade empresarial.
O sentido menos imediato dessas medidas todas é político. Dizer que são eleitoreiras já é um tanto exagerado. O eleitor não vai reparar em tais detalhes; de resto, há eleições no Brasil a cada dois anos. Metade dos anos, são, pois, eleitorais.
Porém, o governo torra mais um pouco do dinheiro - que já não tem- a fim de reforçar a grande coalizão luliana." VINICIUS TORRES FREIRE, NA FOLHA
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