PMDB SE PREPARA PARA DESEMBARCAR DO GOVERNO E APOIAR QUEM TIVER MAIS CHANCE EM 2010. IMPORTA É CONTINUAR NO GOVERNO, QUALQUER GOVERNO
Blog da Lucia Hippolito
Esquentando os tamborins
O estado de saúde da ministra Dilma Rousseff acendeu a luz vermelha no PMDB, e o partido decidiu acelerar o passo em direção às eleições de 2010.
Três notícias aparentemente sem conexão mostram que o partido se prepara para desembarcar do governo. Não todo o partido, evidentemente. Enquanto for possível manter cada pé numa canoa, os peemedebistas vão levando. São mestres no equilibrismo.
Na CPI da Petrobrás, o partido está reivindicando uma diretoria da Petrobrás para apoiar o governo e não fechar posição com a oposição. Adivinhem qual diretoria: aquela mesma, a que "fura poço e descobre petróleo"!! A Diretoria de Produção e Exploração, encarregada, entre outras atividades, de coordenar a exploração do pré-sal.
Enquanto isso, oito estados já registram o rompimento da aliança entre PMDB e PT. O partido desembarca dos governos estaduais e começa a armar seus palanques, com boas chances de manter a liderança no número de governadores. Além da maioria na Câmara e no Senado, naturalmente.
Não será surpresa se o PMDB propuser ao presidente Lula que a ministra Dilma Rousseff seja candidata a vice-presidente, e que a cabeça da chapa seja ocupada por um peemedebista.
É aí que entra a terceira notícia. O deputado fluminense Eduardo Cunha (sempre este homem fatal!) está propondo que se altere a lei da fidelidade partidária. Hoje exige-se um ano de filiação partidária e de domicílio eleitoral para que alguém possa se candidatar a um cargo eletivo sem o risco de perder o mandato.
O nobre parlamentar propõe reduzir o prazo para seis meses, isto é, de setembro do ano anterior à eleição para março do ano da eleição.
Com isso, um governador que queira se candidatar a presidente da República é obrigado a se desincompatibilizar do cargo seis meses anos. Assim, este mesmo governador poderia mudar de partido também seis meses antes, sem qualquer prejuízo ao exercício do cargo.
Sai do governo, muda de partido e se candidata a presidente da República.
Se alguém pensar que o PMDB está batendo pestanas para o governador Aécio Neves, não será acusado de delirante.
Nunca é demais lembrar: o PMDB não é para amadores.
Blog da Lucia Hippolito
Esquentando os tamborins
O estado de saúde da ministra Dilma Rousseff acendeu a luz vermelha no PMDB, e o partido decidiu acelerar o passo em direção às eleições de 2010.
Três notícias aparentemente sem conexão mostram que o partido se prepara para desembarcar do governo. Não todo o partido, evidentemente. Enquanto for possível manter cada pé numa canoa, os peemedebistas vão levando. São mestres no equilibrismo.
Na CPI da Petrobrás, o partido está reivindicando uma diretoria da Petrobrás para apoiar o governo e não fechar posição com a oposição. Adivinhem qual diretoria: aquela mesma, a que "fura poço e descobre petróleo"!! A Diretoria de Produção e Exploração, encarregada, entre outras atividades, de coordenar a exploração do pré-sal.
Enquanto isso, oito estados já registram o rompimento da aliança entre PMDB e PT. O partido desembarca dos governos estaduais e começa a armar seus palanques, com boas chances de manter a liderança no número de governadores. Além da maioria na Câmara e no Senado, naturalmente.
Não será surpresa se o PMDB propuser ao presidente Lula que a ministra Dilma Rousseff seja candidata a vice-presidente, e que a cabeça da chapa seja ocupada por um peemedebista.
É aí que entra a terceira notícia. O deputado fluminense Eduardo Cunha (sempre este homem fatal!) está propondo que se altere a lei da fidelidade partidária. Hoje exige-se um ano de filiação partidária e de domicílio eleitoral para que alguém possa se candidatar a um cargo eletivo sem o risco de perder o mandato.
O nobre parlamentar propõe reduzir o prazo para seis meses, isto é, de setembro do ano anterior à eleição para março do ano da eleição.
Com isso, um governador que queira se candidatar a presidente da República é obrigado a se desincompatibilizar do cargo seis meses anos. Assim, este mesmo governador poderia mudar de partido também seis meses antes, sem qualquer prejuízo ao exercício do cargo.
Sai do governo, muda de partido e se candidata a presidente da República.
Se alguém pensar que o PMDB está batendo pestanas para o governador Aécio Neves, não será acusado de delirante.
Nunca é demais lembrar: o PMDB não é para amadores.
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