Cutucando
Incrível, entre os partidos políticos de Itapeva nenhum dispõe de um nome com substância político-eleitoral para ganhar eleição; que tenha capacidade administrativa, vocação para inovar métodos de gestão e, sobretudo, que seja probo e diligente.
Todavia, conceitos até pouco tempo tidos como ideais para se encontrar o nome ideal para gerir os destinos de Itapeva, caíram por terra depois da eleição do engenheiro Luiz Cavani (PSDB), tido e havido como grande administrador pelo que se depreendia do êxito de suas empresas. No entanto, como prefeito, ele se revelou um grande fiasco, um desperdício precioso de tempo e talento. Portanto, empresário bem-sucedido na empresa privada não garante que ele seja bem-sucedido na gestão pública.
Em Itapeva nunca ninguém ligou se o candidato a prefeito era empresário falido, muitos até achavam que, talvez, na administração pública o falido encontrasse a sua verdadeira vocação e acabasse realizando um bom governo. Então, a cidade teve uma sucessão de prefeitos que na vida privada estavam falidos, alguns entraram quebrados na Prefeitura, todavia, saíram ricos. Já o município... E o prefeito que entrou e saiu quebrado (rara exceção) provou que não tinha capacidade, pois numa prefeitura sem chaves como a de Itapeva só não enriquece quem é tolo. O leitor deve se lembrar daquele “jovem empresário do petróleo” (falido), cuja gestão pouco melhorou o município, mas, certamente, acertou a sua vida e a de muitos funcionários da Prefeitura, que saíram ricos e hoje aguardam, com pouca preocupação, a intimação do Ministério Público para um acerto de contas com a Justiça, que tarda, mas não falha.
Fogo fátuo
Paulinho de la Rua foi candidato a prefeito em 2000, quase venceu, era um bom moço, sério, honesto, tinha chance. Em 2004 elegeu-se vereador pela oposição, propôs e presidiu a CEI do Fundef na gestão Wilmar quando denunciou um punhado de gente por corrupção no Ministério Público. Depois, aquietou-se, aliando-se ao prefeito Cavani e como vereador fechou os olhos pra não ver as coisas erradas na Administração Municipal, um silêncio conivente com tudo aquilo que antes ele combatia com garra e determinação. E o Paulinho vem murchando politicamente, igualando-se aos demais.
Hoje alguns de seus amigos sabem que a admiração do Paulinho pelo prefeito Cavani influiu no seu caráter, levando-o a incorporar hábitos e costumes voluntariosos do seu ídolo. Haja vista que nesta crise por qual passa a Administração Cavani com denúncias comprovadas de malversação de dinheiro público em vários setores, o Paulinho até agora manteve-se calado, alheio ao que se passa nas secretarias municipais, sufocadas com tantas denúncias correndo soltas. E algumas delas já antigas!
Realmente o Paulinho mudou bastante... e para pior.
A posse do Secretário de Esporte e Lazer, Toninho Loureiro (fornecedor exclusivo de bebidas das FAIs) foi muito badalada. Agora, o grande desafio do novo Secretário será provar que esporte é melhor diversão que bebida alcoólica (principalmente cerveja), considerada mais prejudicial ao jovem que as drogas pesadas. Pergunta: será que nas peladas de futebol vai ter chope de graça?
Na ocasião ouviram-se boatos de que o nome do empresário Macarrone fora cogitado pelo prefeito para assumir a Secretaria de Cultura e Turismo, mas que ele declinara do convite por razões pessoais. Seria um agrado ou cala-boca?
Para os rodeios (FAIs), já se sabe, não houve licitações, para o “carnaval de rua” Davi/Macarrone também não, e gastou-se bastante nesse “carnaval-boiadeiro”, a grana correu solta nessas festas feitas “a miguelão”. Licenciosidades que ainda vão dar muita amolação para o prefeito e para seus secretários gastadores, pois o Ministério Público tem tudo anotado num inquérito com mais de 200 páginas e se engana quem pensa que o Promotor vai aliviar a barra, ele deve enquadrar todos os responsáveis nem que seja pra serem penalizados em futuro incerto com a angústia da espera.Vamos torcer.
E-mail: arautospc@hotmail.com
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