sexta-feira, setembro 21, 2007

REFORMA NO SERVIÇO PÚBLICO

Há muitas razões pelas quais os serviços públicos são considerados ineficazes e ineficientes pelos cidadãos.

Freqüentemente o Estado demora para captar as novas necessidades da sociedade ou para se reestruturar, de modo a atender satisfatoriamente a novas expectativas.
Com efeito, a globalização, a intensa urbanização, as novas condições ambientais, o envelhecimento da população e a sociedade do conhecimento têm gerado intensos e novos desafios, aos quais os Estados não conseguem prontamente responder.

É possível afirmar que esse sentimento de insatisfação é bastante generalizado no mundo. Por essa razão, especialmente os países de tradição anglo-saxã -Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos- promoveram reformas de Estado a partir da década de 80.

Coincidentemente ou não, foram esses os países -entre os mais desenvolvidos- que mais cresceram a partir daquele período. Em larga medida, modificaram os contornos, as funções e os modos de operação de suas administrações públicas.

As experiências de quase três décadas produziram importantes resultados em seus serviços públicos. Seus Estados deixam cada vez mais de intervir e executar para regular. Suas organizações públicas empreendem a gestão do desempenho e fortalecem a capacidade administrativa, induzem o controle social e a competição entre prestadores de serviços públicos.
Sidney Beraldo
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Mas os grotenses chamam a profissionalização e modernização da gestão do serviço público de medidas "neoliberais". Claro, querem continuar nomeando parentes, amigos e cabos eleitorais para os cargos de confiança... Quem paga o pato é povão sofrido...
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