domingo, julho 22, 2007

DO LEITOR PC
"Mais uma vez vou dar uma de "advogado do diabo" aqui. É espantoso também a forma como grande parte da mídia mistura os fatos, prestando um desserviço ao país. Uma coisa é o caos aéreo que se instalou no país, devido a incompetência e descaso do governo no setor, outra são os acidentes da Gol e da TAM, coisas distintas.Foi Lula quem mandou o piloto do Legacy desligar o transponder? Ou que tentou pousar em alta velocidade e arremeter numa operação suicida? Mas grande parte da mídia quer sim, desgastar a imagem de Lula e seu governo. Uma pessoa que se diz psicanalista, escreve num jornal conceituado chamando o governo de assassino. Acaso se um paciente dele chegar em casa, discutir com a esposa e meter uma bala na mesma. Será o psicanalista um assassino? Este tipo de jornalismo rasteiro e oportunista não contribui em nada para a construção de um país melhor.Esta semana assisti na TV Cultura um Roda Viva especial sobre o episódio. Onde discutiram de forma responsável o ocorrido. Este foi um programa digno de elogios. Um oásis no meio de tanta desinformação que perambula nos noticiários.
PS: Só para não passar em branco, FHC também é assassino? Quem era o presidente em 1996 quando o Fokker da TAM teve problemas no reverso e chocou-se nas residências próximas ao aeroporto de Congonhas matando todos os passageiros e a tripulação."
Caro amigo PC: de minha parte, prefiro que a mídia cometa eventuais erros falando, informando do que calada ou censurada. E os leitores-eleitores que discirnam, que formem opinião.
A obrigação de governo, qualquer governo, é prestar bom serviços (e fiscalizar os serviços prestados pelas empresas), governantes ganham (bem) para isso, governos cobram impostos (altos) para isso.
A função da mídia é mostrar, relatar, opinar sobre os pontos fracos, os erros, as falcatruas. Mostrar inclusive a versão do governo, suas dificuldades, etc.
E os leitores-eleitores que analisem, ponderem, descontem, pesem, sopesem.
É assim que funciona (bem) nas boas democracias.
Não é assim nos países autoritários: URSS, Cuba, Venezuela, cujos "pais da pátria" não acreditam no discernimento dos "filhos" (o povo) ...
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