SEM PLANEJAMENTO, A LIMONADA DA EXPORTAÇÃO VIRA LIMÃO

O atual ciclo exportador vem de 2001, mas em reação à insolvência do país — não como vetor de crescimento econômico, muito menos de desenvolvimento.

O esforço deu certo, mas continua como um zumbi, sem formulação.

A conclusão é que há muita espuma e pouca coerência na condução da economia, como se viu com a correria de ministros instruídos por Lula para “blindar” Meirelles e o BC, quando ambos, de fato, se acidentaram, mais uma vez, por servirem de pára-choque para os responsáveis pela situação que leva o dólar a se liquefazer.

E o que fazer com o câmbio? Nada, enquanto puder. Qualquer medida implica ter de fazer política econômica maiúscula, decidir, correr riscos, contrariar interesses. Dá menos trabalho a lista de obras e incentivos do pacote pró-crescimento, que até prova em contrário é do bem, tanto que os governadores querem mais, e garante imagens na TV e palanque para todo o mandato de Lula. LEIA MAIS