segunda-feira, janeiro 08, 2007

A Velha Nova República e o câmbio
A questão cambial tem sido recorrente na história do Brasil. Na Proclamação da República, depois dos desastres de Rui Barbosa, o país passou a conviver com livre fluxo de capitais, em um ambiente de monocultura.
Essa liberalidade amarrou, por anos, o desenvolvimento brasileiro. Quando havia escassez de libras (em alguma crise cafeeira) o câmbio se desvalorizava permitindo o florescimento de milhares de empresas substituindo as importações.
Na primeira super-safra, o câmbio se apreciava, e grande parte das empresas desapareciam. À bonança de um período de vagas gordas (com o café trazendo divisas e apreciando o câmbio) se seguia outro de crise. Até 1930 o país sobreviveu com três “funding loans” – empréstimos visando consolidar as dívidas anteriores.
O câmbio é preço fundamental na economia. É fundamental para permitir ao empresário planejar seus investimentos, ter crescimento sustentado.
(...)
No Brasil e inércia sempre vence. E a saída sempre é proporcionada pelo maior estadista brasileiro: o Sr. Crise. Dado o [atual] quadro internacional, infelizmente quando ele chegar, a imprudência cambial já terá arrasado mais uma vez a economia. BLOG DO LUIS NASSIF
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