KEYNES NA HORA ERRADA
O governo continua errando no seu diagnóstico central do estancamento do país. Invertendo a causalidade do problema, o governo enxerga a máquina pública como solução. Por isso, anuncia um PAC que é 76% condicionado por investimentos e iniciativas públicas. Os outros 24% é que são confiados ao país que paga os impostos.
O governo, com sua máquina obesa e suas regras decadentes, não é a cura; ele é a doença.
O erro de inversão de diagnóstico provoca uma trágica matroca de terapêutica. O governo anuncia que gastará muito mais, comandando o processo da retomada do crescimento.
É fórmula que só funciona, por pouco tempo, quando um país está sofrendo de crise financeira de liquidez. Como na depressão americana dos anos 30. O inverso do caso brasileiro. Aqui há sobrecarga financeira, com muito dinheiro girando para refinanciar o próprio governo, juros altos e câmbio baixo, apreciado demais. E impostos à vontade. O oposto da típica situação keynesiana.
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