terça-feira, janeiro 30, 2007

JOGANDO A TOALHA
No "divã", Fórum Social cria "manual" para sobreviver

Folha de S.Paulo: A edição do Fórum Social Mundial de 2007, no Quênia, mostrou que o movimento foi parar no divã. Os manifestantes questionaram seu modelo de mobilização. No ano que vem, pela primeira vez desde a sua criação, o evento não será realizado nos moldes que teve até aqui (com uma sede global, ou três, como ocorreu no ano passado).
Haverá manifestações espalhadas pelo mundo nos dias em que acontece o Fórum Econômico de Davos.
Os organizadores negam que as mudanças -- reunidas aos questionamentos freqüentes sobre resultados práticos do fórum--, são sinais de crise.
Mas analistas vêem enfraquecimento e perda de relevância do evento criado em 2001, em Porto Alegre. Para o cientista político Bolívar Lamounier, esvaiu-se o impacto inicial do evento. "Certamente houve um enfraquecimento. Que eles façam reuniões descentralizadas para mostrar que há um mal-estar acho razoável. Agora, não vai além disso. O evento é mais sintoma que solução."
Na análise do economista Paulo de Tarso Soares, professor da USP e estudioso do marxismo, não há relevância no Fórum. "Há um erro de perspectiva. Falam de luta contra "imperialismo dos EUA" e não sabem o que é. O Fórum serve apenas para que o pessoal da minha geração continue sendo guru da juventude", afirma. ÍNTEGRA
Deviam é lutar por democracia, único regime onde é possível construir/conquistar, com trabalho e participação, melhor qualidade de vida. Basta consultar o ranking de IDH (que leva em consideração indicadores de saúde, educação e renda média) para verificar que nenhum país "esquerdista" figura na parte de cima da lista. Nenhum para indez.
Mas os sonhadores (que pensam que dinheiro dá em árvore: basta dividir as árvores para construir o paraíso) não desistem, sonham (ou enganam os ingênuos) com um tal de "socialismo do séc. 21", já que o do século anterior (o socialismo real, comunista) foi para o espaço.
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