Em 60 anos (1940 a 2000), a esperança de vida dos homens aumentou 50 % (de 44 para 66) e das mulheres, 63 % (de 46 para 75). Nesse período, aconteceu o quê? Aconteceu que o país se industrializou, se urbanizou, deu-se o êxodo rural. A esperança de vida aumentou porque a indústria (o capitalismo, por que não?) elevou a produtividade, como em todo lugar. A agricultura, graças ao trator e outras tecnologias, modernizou-se, multiplicou a produção.
A vida tá uma beleza? Não, claro que não, há muito a fazer (com trabalho e democracia) para melhorar a vida da população mais pobre (e dos remediados também). Mas antes, quando o país era essencialmente agrícola, rural, era bem pior, os números não deixam dúvida. A não ser na mente dos ignorantes que não conseguem ler estatística. Ou dos esquerdinhas teimosos e cegos, que nem a queda do comunismo conseguiu abalar a fé ideológica. Falar em "socialismo do séc. 21" não é reconhecer, sem querer reconhecer, o fracasso do sistema nos séculos anteriores?
PS: o SUS, criado pela Constituição de 1988, deixa muito a desejar, é cheio de falhas, quem não sabe? Mas não nos esqueçamos que antigamente os doentes pobres eram tratados por misericórdia, nas Santas Casas mantidas por madres, pessoas caridosas (e também por doações de políticos espertos, é claro).
Marcadores: Esperança de vida
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