quarta-feira, outubro 04, 2006

DÓLAR BAIXO PREJUDICA INDÚSTRIA
E favorece a importação
'Ativar mais a política industrial é uma missão para o governo que vem, embora o debate sobre a necessidade de política industrial no País permaneça vivo', diz Kupfer. Autor de livros sobre o assunto, ele explica que justamente os quatro setores considerados prioritários na política - fármacos, bens de capital, software e semicondutores - são diretamente prejudicados pelo câmbio baixo, que favorece a entrada de produto estrangeiro no País." Leia mais
Comentário. Vejam vocês o poder que moeda tem de influir decididamente em eleições. FHC foi eleito (1994) e reeleito (1998) com a ajuda da estabilização da moeda nacional, o real.
Com a estabilização do real, a inflação deixou de ser cabo eleitoral, saiu de cena. Virou conquista do País. Ótimo.

Nas duas últimas eleições é a outra moeda que está influindo na eleição. A moeda internacional, o câmbio, que ainda continua variando muito - e influindo nos preços(ora pejudicando os produtores, ora os trabalhadores).
Em 2002, Lula foi favorecido pelo dólar alto (que andou abeirando os 4 reais). Dólar alto eleva o custo da cesta básica.
Com Lula, o dólar caiu. Foi caindo, caindo. Em conseqüência, a cesta básica caiu para o nível mais baixo. Eis o "milagre" de São Lula.

Seria ótimo se isso não quebrasse os produtores. Como os produtores ainda não aprenderam a produzir com prejuízo, deram um breque na última eleição. Alto lá! Veja o mapa eleitoral abaixo, dividido eleitoralmente pelo câmbio!
Moral da história: comer ovo barato é bom demais, mas alguém tem de cuidar da saúde das galinhas!
A estabilização do câmbio é uma necessidade que o governo está devendo ao País. Sem câmbio estabilizado e competitivo, a produção não cresce.
Asiáticos e chineses que o digam!
Google
online
Google