DÓLAR BARATO: BOM PARA O CONSUMIDOR, BOM PARA A REELEIÇÃO, RUIM PARA ECONOMIA
Setor têxtil se queixa ao governo por concorrência chinesa
N'O Globo, por Cristiane Jungblut: "Empresários da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) reclamaram ontem, em reunião no Palácio do Planalto, das dificuldades do setor com a concorrência dos produtos chineses. O presidente Lula disse que criará um grupo interministerial para estudar a situação do setor. Um empresário de Pernambuco mostrou reportagem sobre a demissão de 15 mil pessoas no setor este ano. Já o presidente do Sindicato das Tecelagens de Americana e Região, Fábio Beretta Rossi, disse que as exportações caíram 30% desde 2005, com demissão de cinco mil dos 35 mil trabalhadores da área. Ele defendeu o fim da negociação com a China no setor têxtil, com a imposição de cotas”
Valorização do real precisa ser contida, dizem empresários
Reunido com empresários da Confederação Nacional da Indústria, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ouviu, nesta terça-feira, no Rio, apelos para que contenha a valorização do real em relação ao dólar. O presidente da entidade, Armando Monteiro Neto, disse que a escalada da moeda brasileira é cada vez mais preocupante. Nos últimos três anos, lembrou, a alta em relação à americana foi de 40%. “A própria balança comercial mostra que as exportações estão perdendo fôlego”, afirmou
Importações superam exportações no 1º tri do ano
As importações de bens e serviços cresceram 15,9% no primeiro trimestre sobre igual intervalo do ano passado, superando a expansão de 9,3% das exportações no período, segundo IBGE. Essa é a primeira vez desde o quarto trimestre de 2003 que o volume de importações de bens e serviços ultrapassam as vendas externas nestes setores. “Desde o ano de 2000 como um todo não tínhamos uma contribuição negativa do setor externo para o PIB”, disse Rebeca Palis, do IBGE. Bráulio Borges, economista da consultoria econômica LCA, avalia que a deterioração das contas externas no PIB reflete em boa parte a queda do dólar em relação ao real. “[Esse movimento] impulsiona não só as importações de bens como a de serviços. Com a queda do dólar os brasileiros viajam mais para o exterior”, disse.
Funcionários da Volks e da GM protestam contra demissões
Funcionários da Volks e da GM organizaram nesta quarta-feira protestos contra os planos de demissão anunciados pelas montadoras. Na Volks, em São Bernardo do Campo, cerca de 10 mil metalúrgicos decidiram fazer uma paralisação de 24 horas [as montadoras perderam competitividade na exportação por causa do dólar baixo]
Agropecuária apresentar queda no PIB
Os dados do PIB do primeiro trimestre confirmam a crise da agropecuária. O setor foi o único a apresentar uma taxa negativa de crescimento, quando comparado com igual período de 2005. Caiu 0,5%. O destaque, quando se analisa o PIB a partir da oferta, foi a indústria, que apresentou um crescimento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O PIB dos serviços, o terceiro componente da oferta, aumentou 2,8%. De acordo com o IBGE, a queda na agropecuária pode ser explicada pela redução da safra de alguns produtos (fonte PRIMEIRA LEITURA).
Leia POR QUE LULA LIDERA AS PESQUISAS (EFEITO DÓLAR ETC)
N'O Globo, por Cristiane Jungblut: "Empresários da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) reclamaram ontem, em reunião no Palácio do Planalto, das dificuldades do setor com a concorrência dos produtos chineses. O presidente Lula disse que criará um grupo interministerial para estudar a situação do setor. Um empresário de Pernambuco mostrou reportagem sobre a demissão de 15 mil pessoas no setor este ano. Já o presidente do Sindicato das Tecelagens de Americana e Região, Fábio Beretta Rossi, disse que as exportações caíram 30% desde 2005, com demissão de cinco mil dos 35 mil trabalhadores da área. Ele defendeu o fim da negociação com a China no setor têxtil, com a imposição de cotas”
Valorização do real precisa ser contida, dizem empresários
Reunido com empresários da Confederação Nacional da Indústria, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ouviu, nesta terça-feira, no Rio, apelos para que contenha a valorização do real em relação ao dólar. O presidente da entidade, Armando Monteiro Neto, disse que a escalada da moeda brasileira é cada vez mais preocupante. Nos últimos três anos, lembrou, a alta em relação à americana foi de 40%. “A própria balança comercial mostra que as exportações estão perdendo fôlego”, afirmou
Importações superam exportações no 1º tri do ano
As importações de bens e serviços cresceram 15,9% no primeiro trimestre sobre igual intervalo do ano passado, superando a expansão de 9,3% das exportações no período, segundo IBGE. Essa é a primeira vez desde o quarto trimestre de 2003 que o volume de importações de bens e serviços ultrapassam as vendas externas nestes setores. “Desde o ano de 2000 como um todo não tínhamos uma contribuição negativa do setor externo para o PIB”, disse Rebeca Palis, do IBGE. Bráulio Borges, economista da consultoria econômica LCA, avalia que a deterioração das contas externas no PIB reflete em boa parte a queda do dólar em relação ao real. “[Esse movimento] impulsiona não só as importações de bens como a de serviços. Com a queda do dólar os brasileiros viajam mais para o exterior”, disse.
Funcionários da Volks e da GM protestam contra demissões
Funcionários da Volks e da GM organizaram nesta quarta-feira protestos contra os planos de demissão anunciados pelas montadoras. Na Volks, em São Bernardo do Campo, cerca de 10 mil metalúrgicos decidiram fazer uma paralisação de 24 horas [as montadoras perderam competitividade na exportação por causa do dólar baixo]
Agropecuária apresentar queda no PIB
Os dados do PIB do primeiro trimestre confirmam a crise da agropecuária. O setor foi o único a apresentar uma taxa negativa de crescimento, quando comparado com igual período de 2005. Caiu 0,5%. O destaque, quando se analisa o PIB a partir da oferta, foi a indústria, que apresentou um crescimento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O PIB dos serviços, o terceiro componente da oferta, aumentou 2,8%. De acordo com o IBGE, a queda na agropecuária pode ser explicada pela redução da safra de alguns produtos (fonte PRIMEIRA LEITURA).
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