segunda-feira, agosto 03, 2009

Collor, Lulla, Sarney, Renan...

PLENÁRIO DO SENADO
03/08/2009 - 17h25
Collor defende Sarney e pede a Simon que "não pronuncie seu nome"

Em resposta a discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS), o senador Fernando Collor (PTB-AL) pediu que o colega evite "pronunciar seu nome no Senado", pois do contrário ele "gostaria de relembrar alguns momentos extremamente incômodos" a Simon. Ao que Simon pediu que Collor falasse desde já. Collor, porém, disse que falaria quando julgasse oportuno.

O parlamentar alagoano se mostrou indignado pelo fato de Simon fazer referência a uma suposta reunião de Collor com o hoje senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em que se decidiu sua candidatura a presidente da República, em 1989 - informação que Collor negou veementemente.

O senador de Alagoas também disse que suas relações políticas e pessoais com Renan são "conhecidas", sempre foram respeitosas e que não se arrepende delas.

- As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira e faça delas o uso que o vossa excelência julgar conveniente - disse, dirigindo-se a Simon.

Fernando Collor também defendeu a permanência de José Sarney na presidência do Senado.

- Estou do lado de Renan ao lado do presidente José Sarney. Esta Casa não pode e não haverá de se agachar ao interesse da mídia, que deblatera, como o senhor deblatera, como parlapatão que é. Peço a vossa excelência que, por gentileza, evite usar o meu nome. Não aceito, com a responsabilidadede ex-presidente da República, que se trate dessa forma um homem que governou o Brasil e que cumpriu a transição democrática com grandeza e maestria - disse, acrescentando que sabe o que Sarney está passando por já ter enfrentado situação semelhante, "em muito maior escala", sabendo "como tudo é feito, como tudo é forjado".

- Você vê pelo tom e pelas afirmativas o que acontecerá depois - disse Simon, em resposta a Collor. Em seguida Simon voltou a criticar o que qualificou de censura prévia do jornal Estado de S. Paulo.

Simon recebeu apartes de apoio de Arthur Virgílio (PSDB-AM) e de Alvaro Dias (PSDB-PR).

Mais informações a seguir

Da Redação / Agência Senado

1 Comments:

Anonymous PC said...

Se existe alguém que tem uma parcela enorme de culpa nessa situação degradante em que se encontra o Senado são os tucanos, afinal não foi opção deles votar no Sarney, já disse aqui neste Blog, em outros tópicos, se tivessem apoiado o Tião Viana, não estariamos passando por esse vexame agora. Mas oposição é oposição né!!! Tem que ser do contra, mesmo que as consequências sejam catastróficas.

8:16 PM  

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