Em Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana a 50km de Brasília, os alunos do colégio municipal têm merenda todos os dias. E os professores recebem o salário com base no piso nacional da categoria. São benefícios previstos em leis federais e que ilustram bem a chiadeira geral de prefeitos em todo o país. Eles reclamam que o dinheiro repassado pela União é insuficiente para custear a educação nas cidades. E devem aproveitar a 12ª Marcha de Prefeitos, na semana que vem, em Brasília, para acrescentar à lista de reivindicações menos obrigações e mais recursos para a educação.
Esse é o grande ponto da discussão. O Congresso legisla, mas a execução dos programas não é discutida com os municípios. No fim das contas, os programas custam bem mais para a prefeitura do que para o governo federal , reclama o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.
Um dos exemplos ele ressalta é a merenda escolar(1). Hoje, o governo federal repassa às cidades 22 centavos por aluno para cada dia de aula. Mas o gasto, muitas vezes, chega a ser 13 vezes maior. Pelo menos na matemática de Ziulkoski. O gasto da prefeitura fica entre 60 centavos nas cidades mais pobres e R$ 3 nos municípios com mais caixa. E nem queira saber o que dá para comprar de comida para os alunos com esse dinheiro. Imagine se ficar apenas no repasse federal , reclama. MAIS
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