sexta-feira, dezembro 12, 2008

A DITADURA QUE O PT TANTO GOSTA:


PT exalta revolução cubana e pede fim do embargo à ilha

Autor(es): Diana Fernandes e Gerson Camarotti
O Globo - 12/12/2008

Dilma será estrela de reunião com prefeitos petistas

A Executiva Nacional do PT aprovou ontem duas resoluções em defesa de Cuba e das relações do Brasil com a ilha de Fidel Castro. A primeira é uma homenagem ao 50º aniversário da Revolução Cubana, que será comemorado nos primeiros dias de janeiro. O PT prega o fim do embargo americano à ilha, a libertação de cubanos presos e a desativação da base de Guantánamo. A outra resolução reforça a campanha do partido pelo reconhecimento dos diplomas de médicos brasileiros formados em Cuba.

Após várias considerações sobre a história de Cuba e suas relações com o mundo, a primeira resolução conclui:

"Neste 50º aniversário, o Partido dos Trabalhadores reitera sua amizade, solidariedade e companheirismo ao povo cubano, ao governo de Cuba e ao Partido Comunista. Que viva Cuba!"

Para o PT, em 1º de janeiro de 2009, no mundo inteiro milhares de atividades vão comemorar e "refletir sobre este processo histórico vivo, que marcou e segue marcando a história mundial, latino-americana e brasileira". O partido lembra que o 50º aniversário ocorre num contexto marcado pela crise internacional e pela realização, no Brasil, de uma inédita reunião de chefes de Estado e governo da América Latina e do Caribe, que contará com a presença de Raúl Castro, atual presidente de Cuba.

Sobre os diplomas de brasileiros, a resolução do PT condena "a posição intransigente, preconceituosa e corporativa de alguns setores da Câmara" contra o acordo e convoca a militância e a bancada a mobilizar-se pela aprovação da medida que permitiria o reconhecimento desses diplomas.

A cúpula do PT fará um grande evento, hoje, em Brasília, para dar visibilidade à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A ministra, e não o presidente Lula, será a grande estrela da reunião com os 558 prefeitos petistas eleitos em outubro. Nos últimos dias, Lula passou a adotar um tom enfático em defesa de Dilma e lançou precocemente a candidatura presidencial da ministra para 2010 com dois objetivos: consolidar o nome dela no PT e atingir o eleitorado. Pela primeira vez, o PT adota a mesma estratégia.

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