PONTO FRACO: DÓLAR BAIXO
Um dos nossos pontos fracos, talvez o calcanhar-de-aquiles da política econômica brasileira, é a sobrevalorização do real. De certa maneira, é o lado problemático do sucesso -a força da moeda brasileira reflete a percepção favorável sobre a situação e as perspectivas da economia do país. Mas ela reflete, também, o elevado diferencial entre os juros brasileiros e os do resto do mundo.
Nos últimos 12 meses, o real se valorizou mais em relação ao dólar do que quase todas as principais moedas do mundo -mais do que o euro, mais do que o iene, mais do que o dólar canadense, mais do que o dólar australiano, mais do que o franco suíço.
Essa valorização do real, combinada com a expansão da demanda interna, está produzindo um estrago considerável no nosso balanço de pagamentos. As importações estão crescendo em ritmo muito superior ao das exportações. A queda do superávit comercial é rápida. As despesas com serviços e rendas (turismo e remessas de lucros, por exemplo) vêm aumentando continuamente.
Em conseqüência, o resultado em conta corrente sofreu deterioração muito mais rápida do que o esperado. No acumulado em 12 meses até março, a conta corrente já acusa um déficit de US$ 9,5 bilhões. MAIS/Paulo Nogueira Batista Jr/Folha
Um dos nossos pontos fracos, talvez o calcanhar-de-aquiles da política econômica brasileira, é a sobrevalorização do real. De certa maneira, é o lado problemático do sucesso -a força da moeda brasileira reflete a percepção favorável sobre a situação e as perspectivas da economia do país. Mas ela reflete, também, o elevado diferencial entre os juros brasileiros e os do resto do mundo.
Nos últimos 12 meses, o real se valorizou mais em relação ao dólar do que quase todas as principais moedas do mundo -mais do que o euro, mais do que o iene, mais do que o dólar canadense, mais do que o dólar australiano, mais do que o franco suíço.
Essa valorização do real, combinada com a expansão da demanda interna, está produzindo um estrago considerável no nosso balanço de pagamentos. As importações estão crescendo em ritmo muito superior ao das exportações. A queda do superávit comercial é rápida. As despesas com serviços e rendas (turismo e remessas de lucros, por exemplo) vêm aumentando continuamente.
Em conseqüência, o resultado em conta corrente sofreu deterioração muito mais rápida do que o esperado. No acumulado em 12 meses até março, a conta corrente já acusa um déficit de US$ 9,5 bilhões. MAIS/Paulo Nogueira Batista Jr/Folha
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