ORÇAMENTO PÚBLICO, PEÇA DE FICÇÃO
O orçamento público no Brasil tem sido repetidamente descrito pelos especialistas como uma peça de ficção.
Aceita essa premissa, segue-se que um orçamento amputado não perde seu caráter ficcional, talvez se torne até mais irreal.
O “corte orçamentário” é um gesto tão inútil quanto enganador, pois incide sobre o vento.
Se o ministro estivesse falando sério sobre política fiscal, deveria anunciar uma meta maior para o superávit primário, que está sob seu controle e pode ser conferido mensalmente.
É curioso que os compromissos públicos associados a essa meta sejam muitíssimo mais importantes que as modificações na lei orçamentária.
Mas assim é o Brasil, onde o orçamento público, instituição central nas democracias, não é levado a sério. " LEIA MAIS
É na confecção do orçamento público que a sociedade, através dos seus representantes parlamentares, define o valor a ser gasto em saúde, em educação, transportes, etc. É o momento solene de a sociedade discutir e indicar suas prioridades.
É claro: não dar o devido respeito ao orçamento público é não respeitar a opinião da sociedade, suas prioridades, seus anseios.
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