MILITARES E GATOS ESCALDADOS
Dora Kramer, no Estadão
No começo, era quase uma formalidade disciplinar e, objetivamente, a repreensão do presidente Lula ao comandante da Amazônia, general Heleno Augusto, por causa das críticas à política indígena, não teria potencial para mais.
Mas a reação dos presidentes de clubes militares politiza e desvia o episódio do rumo inicial. Dá a nítida impressão de que aguardavam um pretexto para externar suas insatisfações com o governo. Falam de índios, mas parecem querer mesmo é falar mal do presidente.
Exercício livre a qualquer cidadão. Menos aos militares, cuja intromissão na política não é experiência que o Brasil suporte repetir. O ponto final no tom de embate de fardados em direção ao Planalto é o desfecho ideal. MAIS
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