domingo, abril 20, 2008

Escola pública na teia do atraso
Gaudêncio Torquato, O Estado de S. Paulo

(...) A crise da educação básica é um fio esgarçado que prende o País à teia do atraso.
Pior é que isso ocorre num momento em que as condições para a decolagem nunca foram tão propícias.
Discurso sobre a melhoria da qualidade do ensino é o que não falta na boca de governantes e de educadores.
Dinheiro há. A lei obriga Estados e municípios a investirem em educação 25% de seus orçamentos, enquanto a União deve aplicar, no mínimo, 18%. Se a lei não é cumprida, isso é outra história.
Ademais, o governo proclama que sua rede social é a maior, de todos os tempos, em tamanho. Por acaso a educação não integra a rede? A indagação procede: por que a pujança econômica, exibida como triunfo do governo petista, não puxa o enferrujado trator educacional?
O que falta para se fazer a "revolução" na sala de aula? Porque esse menu, como se diz no Nordeste, tem "muita farofa e pouca sustança".
A fachada da nossa cultura é de areia sem cimento, o que a transforma numa "cultura de fachada". MAIS
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