quarta-feira, janeiro 09, 2008

Cargos em troca de cortes
O bazar do Planalto reabriu as portas. É o jeito lulista de fazer política. Tendo ignorado por completo a base aliada no Congresso, no empacotamento das medidas concretas de aumento de impostos e da intenção anunciada de cortar R$ 20 bilhões do gasto dos Três Poderes, uma coisa e outra para irrigar as contas federais depois que secou a fonte da CPMF, o presidente Lula mandou os seus “vendedores” queimarem o estoque de cargos que podem ser mercadejados com os partidos governistas. A idéia é neutralizar no nascedouro os ensaios de traição dos parlamentares expostos ao risco de serem privados do seu capital mais precioso - a materialização das suas emendas, individuais ou de bancada, ao Orçamento da União, que somam mais de R$ 60 bilhões. É jogo jogado, como se diz. “Se o governo vai cortar emendas, tem de liberar os cargos”, anuncia as suas condições o líder do PR na Câmara, Luciano do Castro. “Passar a tesoura nas emendas é arrumar encrenca com o Congresso.” LEIA MAIS NO ESTADÃO
Google
online
Google