domingo, dezembro 09, 2007

Sindicatos de dirigentes de ensino e professores consideram a municipalização e a progressão continuada responsáveis pelo desempenho medíocre de São Paulo.
Alegam que o governo estadual quis resolver o problema de caixa empurrando a conta da educação (salários, aposentadoria e manutenção escolar) para as prefeituras. E melhorou artificialmente os índices de repetência e evasão escolar com o sistema de ciclos, no qual um estudante passa de ano sem risco de repetência.

A municipalização foi intensa de 1996 a 2002. Nesse período, o número de escolas municipais passou de 117 para 2.661. Em 1999, a rede estadual contava com quase 4,1 milhões de estudantes e a municipal, 1,5 milhão no ensino fundamental. No ano passado, o Estado tomava conta de 2,9 milhões de alunos e os municípios, 2,2 milhões. Com o sucessor de Rose Neubauer, o ex-secretário Gabriel Chalita, do governo de Geraldo Alckmin, o processo foi mais lento. Menos de 300 escolas foram municipalizadas. Hoje são 3.031 das mais de 5.200 escolas.

"Com a municipalização, perdemos a articulação e a unidade pedagógica", protesta o presidente do sindicato dos professores (Apeoesp), Carlos Ramiro de Castro.
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Outra coisa: com a municipalização, políticos locais passaram a ter mais cargos para nomear seus cabos eleitorais.

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