Brincando à beira do abismo
Blog de Lucia Hippolito
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O governo federal enviou ao Congresso a PEC que prorroga a cobrança da CMPF até 2011.
Aprovada na Câmara, não sem alguns percalços, a PEC foi para o Senado.
A base aliada (base desalinhada) do governo tem 53 senadores, quatro a mais do que o necessário para aprovar uma emenda constitucional.
Quem tem o dever de aprovar a CPMF é o governo, não a oposição. Portanto, bastaria dar ordem unida à sua base, que o governo federal conseguiria aprovar com folga a CPMF.
Mas não. O presidente Lula decidiu dedicar-se a um jogo perigoso. Aproveitar a votação da CPMF para dividir a oposição.
O Democratas foi demonizado. Lula não perde oportunidade de chamar o partido de “direita”, “partido dos ricos”, “sonegadores”.
Joga pobres contra ricos, num discurso demagógico, oportunista e muito perigoso.
Além disso, Lula também aproveita a CPMF para vingar-se dos tucanos, infligindo-lhes uma requintada tortura: quer transformar o PSDB em linha auxiliar do PT.
Em vez de se concentrar nos votos dos 53 senadores da base aliada e desprezar as adesões da oposição, o presidente quer mais. Quer tudo.
Quer ganhar com os votos do PSDB. E quer tucanos e democratas divididos. LEIA MAIS
Aprovada na Câmara, não sem alguns percalços, a PEC foi para o Senado.
A base aliada (base desalinhada) do governo tem 53 senadores, quatro a mais do que o necessário para aprovar uma emenda constitucional.
Quem tem o dever de aprovar a CPMF é o governo, não a oposição. Portanto, bastaria dar ordem unida à sua base, que o governo federal conseguiria aprovar com folga a CPMF.
Mas não. O presidente Lula decidiu dedicar-se a um jogo perigoso. Aproveitar a votação da CPMF para dividir a oposição.
O Democratas foi demonizado. Lula não perde oportunidade de chamar o partido de “direita”, “partido dos ricos”, “sonegadores”.
Joga pobres contra ricos, num discurso demagógico, oportunista e muito perigoso.
Além disso, Lula também aproveita a CPMF para vingar-se dos tucanos, infligindo-lhes uma requintada tortura: quer transformar o PSDB em linha auxiliar do PT.
Em vez de se concentrar nos votos dos 53 senadores da base aliada e desprezar as adesões da oposição, o presidente quer mais. Quer tudo.
Quer ganhar com os votos do PSDB. E quer tucanos e democratas divididos. LEIA MAIS
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