segunda-feira, novembro 19, 2007

ITAPEVA - Moradores da comunidade Quilombola do Jaó comemoram a melhoria na qualidade de vida
Os 450 descendentes de escrevo sentem orgulho dos serviços desenvolvidos na propriedade
Padaria artesanal em pleno funcionamento, água encanada nas residências, atividades culturais sobre as origens da raça negra e aulas de informática que vão capacitar os moradores.
Na comunidade Quilombola do Jaó, em Itapeva, planos não faltam para melhorar a qualidade de vida dos descendentes de escravos.
Eles comemoram a primeira colheita na área e sentem orgulho dos serviços desenvolvidos nos 166 hectares da propriedade.
Conceição Aparecida Sarti se orgulha das bolsas de estopa bordadas e os tecidos pintados.
O material foi produzido pela oficina de artesanato da comunidade que existe há três anos.
A oficina tem cinco máquinas de costura que foram compradas por um grupo de mulheres do Jaó. Elas também fazem pães e bolos para vender na comunidade.
A padaria artesanal foi doada pela Fundação Instituto de Terras do Estado, Itesp, no início de outubro. Por semana, são produzidos dez quilos de pães.
Na comunidade vivem aproximadamente 450 descendentes de escravos em 166 hectares de terra.
A área foi doada em 1888 pelo fazendeiro Honorato Carneiro de Camargo a um casal de ex-escravos. Atualmente o processo de regularização da terra está no Incra.
Para se sustentar, os moradores trabalham em fazendas, criam pequenos animais e também cultivam a terra. LEIA MAIS/ TV TEM
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