Esqueletos de obras mostram desperdício de R$ 243 mi
Fabrício Freire Gomes - da Folha de S. Paulo
O imponente prédio de 11 andares deveria estar lotado de médicos correndo para lá e para cá, pacientes sendo atendidos nos leitos e visitantes passando pela portaria. Mas está vazio. No lugar do cheiro típico de hospital, só o odor do concreto. A iluminação artificial não existe: o breu é quebrado apenas pela luz que consegue atravessar as janelas.
Fabrício Freire Gomes - da Folha de S. Paulo
O imponente prédio de 11 andares deveria estar lotado de médicos correndo para lá e para cá, pacientes sendo atendidos nos leitos e visitantes passando pela portaria. Mas está vazio. No lugar do cheiro típico de hospital, só o odor do concreto. A iluminação artificial não existe: o breu é quebrado apenas pela luz que consegue atravessar as janelas.
O prédio que deveria abrigar o novo hospital do Centrinho de Bauru começou a ser construído em 1989, consumiu R$ 18 milhões, mas a obra parou há sete anos. Pior, ele é somente um dos exemplos de esqueletos de obras públicas que existem no Estado de São Paulo.
A Folha mapeou 26 obras públicas paradas ou inutilizadas em 21 cidades do Estado com mais de 100 mil habitantes. São pelo menos R$ 242,8 milhões gastos dos cofres públicos -municipais, estadual e federal- nessas obras. MAIS
É falta de planejamento, um dos pilares da administração, que a administração pública brasileira teima em não fazer.
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