domingo, outubro 21, 2007

Arranjo produtivo
Guilherme Barros - Folha de S. Paulo

A Fiesp, o Sebrae e a Secretaria de Desenvolvimento de São Paulo assinam amanhã, durante o segundo Encontro de Arranjos Produtivos Locais, o protocolo de cooperação técnica para o desenvolvimento de novos arranjos produtivos locais. O convênio prevê investimentos de US$ 20 milhões para o desenvolvimento de novos APLs no Estado, sendo US$ 10 milhões do Sebrae e US$ 10 milhões pleiteados pelo governo ao BID.
Todos os países que se desenvolveram rapidamente, como Alemanha, Japão, Coréia, Espanha, e mais recentemente, China, Índia, Vietnã, etc., investiram e investem pesado em educação, especialmente para ensinar empreendedorismo. Objetivo: criar mais empresas, mais emprego, mais produção.
E no Brasil? Nossos jovens, em vez de aprender a arte do empreendorismo, aprendem, isto sim, a ver com olho torto os empreendedores, taxados pelos professsores de "esquerda" como exploradores do povo.
Incrível, até estudantes de ciências econômicas saem da universidade odiando o mercado, os empresários, o empreendedorismo. Como se ciência econômica não surgisse justamente com e para entender o funcionamento do livre-mercado.
Eles, os jovens, não querem ser empresários, empreendedores. Por vergonha. Por culpa. Não querem ser "exploradores".
Como se fosse possível resolver os graves problemas sociais sem aumentar a produção, a produtividade.
Sem aumentar a produção, como distribuir mais?
Como produzir mais sem estímulo aos empreendedores?
-Menos enrolação, mais história, mais matemática!
Google
online
Google